O Greenpeace analisará medidas políticas e judiciais contra as alterações no decreto que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais. 'O texto é inconstitucional. O governo faz uma lei e, ao mesmo tempo, diz que ela não vale', afirmou o diretor de campanhas da ONG, Sergio Leitão. A preocupação dele é justamente a esperança dos produtores: que sejam feitas mudanças neste período. 'O recado para a sociedade é que a norma não merece ser respeitada. O prazo significa um intervalo para negociar mudanças.'
Além disso, o novo decreto, na avaliação do dirigente, abala a imagem internacional do Brasil e coloca em risco as verbas de países como a Alemanha, maior doador de recursos à preservação. O diretor acrescentou que a proteção é fundamental para garantir a manutenção das próprias áreas de produção e citou o desastre em Santa Catarina como um exemplo do que pode acontecer caso não haja a preservação das matas.
(CP, 12/12/2008)