A retração nas vendas externas trazida pela crise internacional desde setembro não ameaça o futuro da indústria de celulose no Brasil, segundo o consultor Carlos Farinha e Silva, vice-presidente da Pöyry Tecnologia.
O especialista esteve ontem em Porto Alegre para apresentar um painel sobre investimentos do setor durante o congresso Madeira 2008, no Centro de Eventos Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Para Silva, apesar dos adiamentos de investimentos da Aracruz e da Votorantim Celulose e Papel – VCP, o Rio Grande do Sul, deve ter todos os empreendimentos confirmados.
– Os projetos com certeza acabarão sendo implantados. Foram postergados por dificuldades momentâneas – avalia.
O especialista sustenta que a crise terá um efeito depurador no mercado, preservando as empresas com maior competitividade, como as brasileiras, que, em média, têm custos 50% inferiores aos dos concorrentes da Europa e dos Estados Unidos.
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ZH, 11/12/2008)