A Stora Enso espera que, ainda neste mês, o Conselho de Defesa Nacional (CDN) receba para análise dois processos referentes à autorização do uso de áreas adquiridas numa faixa de 150 quilômetros da fronteira do Brasil pela Azenglever para o plantio de florestas.
Ao participar ontem, na Capital, do Madeira 2008, o diretor florestal da Stora Enso, João Borges, disse que o plantio em 2009 está condicionado à decisão do CDN. No primeiro semestre, os processos tiveram parecer desfavorável da Procuradoria Federal Especializada do Incra sob o argumento que a empresa sueco-finlandesa teria apoiado criação de empresa de propriedade de brasileiros, para adquirir áreas na faixa de fronteira, onde há restrição à compra de terras por estrangeiros. A companhia recorreu da decisão e, agora, o caso irá para o CDN. A empresa fecha o ano com 20 mil ha cultivados, distante dos 35 mil ha planejados. Borges evita previsões sobre instalação de unidade no RS, antes cogitada até 2013.
(CP, 11/12/2008)