A missionária Dorothy Stang recebeu na semana passada, a título póstumo, o Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas, por sua luta pelos direitos de comunidades da Amazônia e por justiça.
Dorothy foi morta por pistoleiros em 2005, aos 73 anos, com seis tiros nas costas, em Anapu, no Pará. A religiosa pertencia à Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namur, com sede no Estado de Ohio (EUA).
Além de Dorothy Stang, o prémio contemplou a ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto, assassinada em dezembro de 2007.
O prêmio è entregue em reconhecimento ao trabalho excepcional na área de direitos humanos e à contribuição para a promoção e protecção dos direitos e das liberdades fundamentais.
O presidente da Assembléia-geral da ONU, Miguel d'Escoto Brockmann, disse que as vencedoras representam um símbolo de persistência e valores na resistência às autoridades públicas e privadas responsáveis por violações aos direitos humanos.
(MST, 02/12/2008)