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política fundiária
2008-12-01

À frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o gaúcho Guilherme Cassel tenta pela segunda vez emplacar a atualização nos índices de produtividade das lavouras brasileiras. Há cerca de três anos, um primeiro estudo foi concluído e encaminhado ao Palácio do Planalto. O esforço, no entanto, foi em vão.

Por pressão da bancada ruralista na Câmara, o projeto foi engavetado. Agora, após mais uma rodada de negociações com o Ministério da Agricultura, uma nova proposta está em discussão. Dessa vez, Cassel acredita que é para valer. A seguir, trechos da entrevista:

Agência RBS – É a segunda vez que o senhor tenta revisar os índices de produtividade. Desta vez o assunto vai avançar?
Guilherme Cassel
– Sim. É uma determinação do presidente Lula. Há três meses nos reunimos e ele determinou que os ministérios (do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura) chegassem a um acordo técnico. Há 30 dias, conseguimos fechar esse acordo.

Por que, então, o estudo ainda não foi divulgado?
Cassel
– O ministro Reinhold Stephanes cumpriu a promessa e convocou a reunião do Conselho Nacional de Política Agrícola para 1º de dezembro (hoje). Mas houve uma pressão medonha de alguns deputados e a reunião foi suspensa. A minha intenção é que o conselho seja convocado ainda nesta semana.

Os ruralistas argumentam que o momento de crise econômica não é adequado para revisão de rendimento no campo. O senhor considera o momento propício?
Cassel
– Mas quando o momento é adequado? Os cálculos foram refeitos, os números são conservadores e houve acordo com o Ministério da Agricultura.

Essa é uma reivindicação constante dos movimentos sociais. O objetivo dos novos índices é aumentar o número de terras disponíveis para reforma agrária?
Cassel
– Não, o objetivo não é esse. Reajustar esses índices, que estão defasados, é uma obrigação do governo.

(ZH, 01/12/2008)


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