Encontro reunirá em Montevidéu 12 empresas mundiais. Maiores expectativas recaem sobre as reservas de gás.
O governo uruguaio apresentará a partir desta segunda-feira (1) e durante três dias a petrolíferas mundiais, entre elas a Petrobras, as possibilidades que oferece para a prospecção e exploração de petróleo e gás.
O encontro reunirá em Montevidéu cerca de "dez ou 12 empresas mundiais, várias delas entre as principais do mundo", disseram fontes oficiais.
Além da Petrobras, entre as empresas que manifestaram interesse em participar do encontro para analisar um possível investimento no Uruguai estão a espanhola Repsol-YPF e a russa Lukoil, afirmou recentemente o ministro de Indústria, Energia e Mineração uruguaio, Daniel Martínez, à imprensa estrangeira.
O encontro será inaugurado pelo presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, e contará com a participação do próprio Martínez, do presidente da empresa estatal de combustíveis do Uruguai, a Ancap, Raúl Sendic, do ministro de Economia, Álvaro García, entre outros.
Além disso, entre as personalidades do exterior se destaca o secretário-geral ibero-americano, o uruguaio Enrique Iglesias, que dará uma conferência sobre a crise econômica mundial.
Várias das petrolíferas mundiais já adquiriram informação sobre as explorações geológicas realizadas nos últimos anos na plataforma continental uruguaia e que apontam para a existência de reservas de gás e possivelmente de petróleo, cuja exploração poderia ser uma realidade "em oito ou nove anos", disse Martínez.
O ministro uruguaio disse que as maiores expectativas recaem sobre as reservas de gás, sem descartar as de petróleo.
"A tecnologia atual permite obter mais informações sobre o gás do que sobre o petróleo" e há setores marítimos onde esses dados mostram "de forma muito clara" a possível presença de reservas, disse Martínez.
O encontro no Uruguai será o lançamento dos dados sobre hidrocarbonetos às empresas que estão de olho em uma posterior licitação de 11 blocos de prospecção marítima no país, que deve ocorrer entre junho e julho de 2009.
(EFE, G1, 30/11/08)