O Senado iniciou nesta semana a coleta seletiva de lixo em suas dependências. Lixeiras nas cores preta e branca estão sendo colocadas à disposição dos funcionários e dos visitantes para o recolhimento dos resíduos secos e molhados, respectivamente.
A coleta seletiva faz parte do projeto de gestão ambiental Senado Verde, criado em junho de 2007 para desenvolver ações de preservação do meio ambiente.
As lixeiras de cor preta serão usadas para papéis, plásticos, caixas, metais, vidros, canetas usadas e CDs, entre outras coisas. Esses materiais não podem estar sujos ou molhados com café. As lixeiras de cor branca receberão o lixo orgânico, como restos de alimentos, papéis higiênicos ou sujos de café e copos descartáveis com restos de café ou suco.
O lixo seco produzido no Senado deverá ser doado para a Associação de Agentes Ecológicos da Vila Planalto, enquanto o lixo orgânico será coletado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
De acordo com o diretor-geral do Senado, Agaciel da Silva Maia, a borra de café será transformada em adubo por um processo de compostagem para suprir as necessidades de jardinagem do complexo arquitetônico do Senado.
Em palestra recente, a coordenadora do projeto Senado Verde, Mariângela Cascão, criticou o excesso de consumo e a falta de responsabilidade com o meio ambiente.
- Se cada pessoa pensar que os problemas ligados ao meio ambiente são apenas responsabilidade do governo ou de empresas, nós não avançaremos - disse Mariângela, no auditório Petrônio Portela, em evento realizado com o objetivo de preparar os funcionários responsáveis pela limpeza e manutenção da Casa para a execução da coleta seletiva.
(Por Nelson Oliveira, Agência Senado, 27/11/2008)