Em Brasília nesta quinta-feira (27/11), o presidente da Assembléia Legislativa gaúcha (AL-RS), Alceu Moreira (PMDB), conversou por telefone com a Chefe da Sub-chefia do Departamento de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Tereza Campelo. Ela confirmou a informação do Secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Manoel Vicente Fernandes Bertone.
No encontro, o presidente do Parlamento gaúcho e o deputado Frederico Antunes (PP) receberam a informação de que o Rio Grande do Sul já está com o zoneamento agrícola da cana-de-açúcar definido e há a previsão de um milhão de hectares para a plantação de cana com toda a cobertura da política agrícola.
"É uma grande vitória e que trabalha a sustentabilidade econômica do Rio Grande do Sul, principalmente a sua defesa e autonomia na produção de álcool e açúcar, que são estratégicos para o Estado", resumiu Moreira. Moreira informou, ainda, que o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, está aguardando a conclusão do zoneamento de todas as regiões do país para fazer o anúncio, o que deve acontecer nos próximos dias.
Demandas de Uruguaiana
Ainda no Ministério da Agricultura, os parlamentares participaram de audiência com o Secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz. Na pauta, o credenciamento do laboratório de alimentos de origem vegetal da PUC de Uruguaiana e o aumento do efetivo de fiscais no Porto Seco do município.
Dos onze fiscais do Ministério da Agricultura nomeados para o Rio Grande do Sul, apenas um foi lotado em Uruguaiana. A explicação dada é de que os servidores não querem ser remanejados para o município. Kroetz sugeriu fazer uma modificação na legislação que permita celebrar convênio com os estados e municípios para suprir a demanda de pessoal.
O credenciamento do laboratório da PUC de Uruguaiana no Ministério da Agricultura já havia sido prometido no primeiro semestre, mas ainda não foi efetivado. “Hoje os produtos de origem vegetal precisam ir a Porto Alegre para serem examinados. Enquanto isso, a carga fica parada, desperdiçando tempo e dinheiro”, afirmou Alceu Moreira. Kroetz disse que vai averiguar se a demora se deve a problemas de documentação ou de tramitação do processo.
(Por Letícia Mallmann, Agência de Notícias AL-RS, 27/11/2008)