Com um valor estimado de R$ 133 mil, 16 toneladas de bacalhau importado da Noruega foram apreendidas no Estado por estarem impróprias ao consumo.
Segundo o Ministério da Agricultura, que fez a apreensão, o produto deu entrada no Brasil pelo porto de Rio Grande e foi encaminhado à avaliação do Serviço de Inspeção Federal.
Duas amostras analisadas apresentaram nível de umidade de 50%, ficando acima do limite permitido pela legislação, de até 35%. Conforme informações do fiscal federal Mario Peyrot, o peixe estava com coloração amarelada e aspecto pegajoso.
A destinação do produto será o envio de volta para o país de origem ou a transformação em farinha de peixe, nesse caso, unicamente para consumo animal. De acordo com o superintendente federal de Agricultura, Francisco Signor, todo produto animal e vegetal é inspecionado duas vezes para que alimentos estragados não corram o risco de ir parar na mesa do consumidor.
– Não basta olhar o prazo de validade, é preciso ficar atento para não comprar alimentos que possam botar em risco a saúde – aconselha Signor.
Um dos ingredientes tradicionais das festas de fim de ano, o preço do bacalhau nos supermercados varia, de R$ 29 a R$ 69, informa Antônio Cesa Longo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).
Pelo fato de ser um produto mais caro, Lucia Silveira, vice-presidente do Movimento das Donas de Casa de Porto Alegre, orienta que sempre se preste atenção ao cheiro, à cor e à consistência antes de comprá-lo.
(ZH, 27/11/2008)