O presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul (AL-RS), deputado Alceu Moreira (PMDB), estará em Brasília, nesta quinta-feira (27/11), onde participa de três audiências para discutir projetos de melhorias e ampliações na questões energética do Rio Grande do Sul. Moreira terá reuniões no Ministério da Agricultura (às 11h30) e na Casa Civil (às 15h) para tratar do zoneamento da Cana-de-Açúcar e da extração de petróleo da camada do Pré-Sal.
Às 17h, reúnem-se com o ministro das Minas e Energia, Édison Lobão, para tratar da ampliação do parque eólico gaúcho e, também, sobre a permanência da usina térmica da AES em Uruguaiana e a localização do ponto de gás natural liquefeito (GNL) no Rio Grande do Sul. Neste último encontro, com o ministro Lobão, participam a Governadora Yeda Crusius, o secretário de Infra-Estrutura Daniel Andrade e o deputado Frederico Antunes (PP).
"Desde o início do ano estamos tratando do tema energia eólica", lembra o presidente da AL/RS. "Trouxemos aqui o ministro Lobão que assumiu o compromisso de realizar um leilão exclusivo para energia eólica, que garantirá um custo menor e maior garantia de compra da energia produzida, facilitando o aparecimento de uma série de empresas que poderão executar nossas usinas no RS, inclusive com a possibilidade de produzir no Brasil 800 megawatts/ano, o que significa nos próximos 10 ou 15 anos termos uma empresa gigantesca de formação de instrumentos e material para produção das usinas, o que gera know how no Brasil para a produção da energia eólica".
Quanto à questão envolvendo o pré-sal, Alceu Moreira destaca que irá conversar com a assessora específica da Casa Civil para a área, Tereza Campelo, em virtude da realização de um seminário sobre o assunto em março de 2009, onde torna-se importante a definição do Governo Federal sobre o tema.
Finalmente, sobre a questão do zoneamento da cana-de-açúcar, Moreira destaca que irá discutir na reunião com o Ministério da Agricultura, que deverá anunciar em breve o volume de área definida para o Rio Grande do Sul, "o que nos dará independência em produção de álcool e açúcar para nosso consumo, inclusive com capacidade de exportação, pela área disponível". Ele lembra que o Rio Grande do Sul estava excluído do zoneamento, inicialmente, mas houve reversão do processo a partir da pressão política feita pelo Parlamento gaúcho.
(Por Gilmar Eitelwein, Agência de Notícias AL-RS, 26/11/2008)