Prefeitura adquiriu mais de 8 mil lixeiras para instalar em vários pontos
Quem circula a pé pelo Moinhos de Vento, na Capital, percebe que o bairro está mais limpo. Tudo porque as lixeiras – que há um ano eram comuns apenas em praças e parques da região – agora se espalham pelas ruas e, em especial, junto a pontos de ônibus.
Zero Hora percorreu 35 quadras (confira o trajeto no mapa) do bairro e encontrou 65 novas lixeiras instaladas pela prefeitura. Sete delas se encontram junto a paradas de ônibus, iniciativa aprovada por usuários do transporte público.
– Volta e meia eu desço do ônibus com algum papel para jogar fora. Assim, fica mais fácil – disse a professora Márcia Martins, logo após desembarcar de um veículo na 24 de Outubro.
Há um ano, depois de receber a ligação de um leitor que reclamou da falta de cestos de lixo na região, ZH fez o mesmo trajeto. Andando por ruas como 24 de Outubro, Padre Chagas, Marquês do Pombal e Tobias da Silva, apenas quatro lixeiras da prefeitura foram encontradas. Já as áreas verdes concentravam grandes quantidades: eram sete na Praça Maurício Cardoso, seis na Júlio de Castilhos e dezenas no Parcão.
A dificuldade de se encontrar um local para jogar papéis, embalagens e outros resíduos gerou reportagem publicada em 11 de outubro de 2007. Na época, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) afirmou que já havia adquirido, em pregão eletrônico, 8 mil lixeiras para toda a Capital.
A instalação dos novos cestos de lixo na cidade teve início em janeiro e deverá ser concluída este mês. As lixeiras são fixadas ao chão para dificultar depredações ou furtos e pintadas com tinta automotiva, que protege contra a ferrugem. As lixeiras para uso residencial ou condominial, de ferro e fixadas no chão, também são abundantes no bairro. Segundo o DMLU, a instalação e a manutenção, neste caso, são de responsabilidade dos contribuintes, não da prefeitura.
(Zero Hora, 24/11/2008)