Animal silvestre, o gambá se prolifera nas áreas urbanas na primavera, época da sua reprodução, à procura de abrigo e alimento. Parte da população fica assustada ao encontrar o bicho na Capital.
Ultimamente, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) tem recebido alto número de registros de gambás em residências, especialmente na Zona Sul. Os animais procuram refúgio nos telhados à noite e provocam barulho, o que gera pedidos para a sua retirada. Este trabalho, contudo, não é feito pela secretaria, porque sua captura ou morte é considerada crime ambiental, e a retirada seguindo as normas ecológicas é muito cara.
Segundo técnicos da secretaria, os moradores devem vedar pontos de entrada no telhado e acondicionar o lixo adequadamente. Se o animal entrar no telhado, no pátio ou dentro da casa, sua saída não deve ser forçada, porque pode reagir. O certo é deixar um caminho para que ele saia sozinho.
Aprenda a identificar o animal
Com tamanhos entre 45 e 50 centímetros de comprimento, tem uma cauda com a qual pode se pendurar, assim como os macacos.
É solitário e tem hábitos noturnos. Muitos atribuem ao gambá mitos como ser transmissor de doenças. O mau cheiro, é explicado porque tem uma glândula que libera urina com odor ao se sentir ameaçado.
(ZH, 21/11/2008)