Conheça as opções de trajetos para correr e caminhar na Redenção e aproveite a volta do calor para se exercitar ao ar livre.
Os porto-alegrenses que têm na vizinhança a Redenção não raro são vítimas da inveja alheia. Não somente por ser um dos locais de lazer mais atraentes da Capital, mas por oferecer oportunidades únicas para deixar o sedentarismo de lado e adotar uma prática esportiva.
As caminhadas e as corridas são as atividades mais praticadas no local. O tamanho da Redenção é um convite à criatividade do usuário. Há várias possibilidades de trajeto entre os diferentes recantos, cada um pode inventar o seu caminho e ter controle próprio do tempo e tamanho do percurso.
Entretanto, quatro trajetos concentram a maioria dos corredores e caminhantes (veja ao lado). Quem identifica os pontos é o professor de Educação Física e coordenador do Parque Ramiro Souto (no interior da Redenção) Jaime Zorzi, 53 anos:
– Há os que correm em volta do parque, os que preferem seguir por dentro, pelo circuito da rústica, os que escolhem o espelho d’água e o grupo que opta pela nossa pista de corrida. Em qualquer caso, a vantagem é que não há subidas ou descidas.
Por essa característica, praticamente não há trajeto obrigatório para iniciantes ou não. Há sugestões baseadas na extensão dos percursos e por seu traçado, mas que podem ser adaptados. Por exemplo, a pista de corrida, pela sua divisão em raias e exatos 400 metros, permite melhor aproveitamento para atletas em treinamento. O mesmo vale para o traçado da rústica, que já foi medido em 2 mil metros, uma opção para quem corre e quer ver cenários diferentes.
– Trabalhamos, basicamente, com o critério tempo para quem procura orientação na Redenção. Em locais como a Encol, há subidas desaconselháveis para certas pessoas – explica Heloisa Regina da Silveira, coordenadora do Programa Lazer e Saúde da Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer (SME).
Segundo ela, os trajetos que têm medição, como a pista de corrida e a da rústica, ajudam os corredores que controlam o percurso. Para quem trabalha com o tempo, a volta no parque e no espelho d’água são boas opções.
– Para caminhar a qualquer hora, o melhor é o espelho d’água. É iluminado e sempre há gente. Há risco de assaltos e constrangimentos em locais mais internos, principalmente à tardinha e à noite – adverte Zorzi.
(ZH, 21/11/2008)