A Justiça Federal negou ao presidente da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), Carlos Leomar Kreuz, a devolução dos R$ 88,1 mil encontrados em seu gabinete pela Polícia Federal na Operação Dríade.
A decisão é da juíza da Vara Federal Ambiental em Florianópolis, Marjôrie Cristina da Silva. Os motivos não foram divulgados porque o processo está em segredo de Justiça.
Mas a defesa de Kreuz disse que a magistrada reconheceu no pedido de restituição que ele teria a possibilidade de acumular os valores apreendidos e acredita que a devolução será autorizada a partir de novos documentos que serão enviados à Justiça Federal.
A advogada do presidente, Rode Anélia Martins, afirmou que serão anexados todos os comprovantes de diárias na prestação de contas completa que será encaminhada à juíza. Além do cargo na Fatma, a advogada lembrou que Carlos Kreuz tem outra fonte de renda em razão de comércio que mantém no ramo de atividades florestais.
Juíza recebeu apelação da defesaOntem, a juíza recebeu o recurso de apelação da defesa de Kreuz e, antes de novo julgamento, consultará o Ministério Público Federal a respeito. O dinheiro foi encontrado no armário da sala do presidente.
Kreuz disse que é de sua propriedade particular, que foi guardado no local de trabalho por medida de segurança e razões pessoais e exige a devolução. A PF não investiga o presidente da Fatma no inquérito da Operação Dríade.
(Por DIOGO VARGAS,
Diário Catarinense, 20/11/2008)