Projeto resulta de parceria com os Correios, o Ministério Público e a Smam.
A partir de hoje, os moradores de Porto Alegre poderão dar um destino às pilhas de relógio, aparelhos de som, calculadoras, câmeras digitais, brinquedos, lanternas e telefones. Numa iniciativa do Banrisul, em parceria com a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), Ministério Público e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), foi lançado o projeto Coletor de Pilhas Reciclar. A cerimônia ocorreu na sede da instituição, na Capital.
A medida prevê a coleta de pilhas e baterias em 15 agências do banco em Porto Alegre (box abaixo). Para isso, serão distribuídos coletores de pilhas, compostos de material acartonado, conforme regramento ambiental. A escolha dos pontos levou em conta a estratégia do Banrisul de atender ao maior número de pessoas em diversas regiões da cidade.
A coleta do material caberá à ECT, que fará o armazenamento temporário dos produtos em bombonas de 50 litros, seguindo regras ambientais. A empresa e o Banrisul estão licenciados pela Smam e pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para a coleta e o armazenamento dos materiais descartados. O destino das pilhas é São Paulo, onde passarão por reciclagem. Para a coordenadora do projeto no banco, Marta Lemos, a ação é benéfica à população, pois reduz o impacto negativo ao meio ambiente.
O presidente do Banrisul, Fernando Lemos, enfatizou a importância do projeto que, segundo ele, já surge integrado a instituições com trajetória na área de responsabilidade social. 'A intenção é expandir o projeto para o Interior, após sua consolidação na Capital', destacou. Lemos lembrou que o banco vem trabalhando com ações de sustentabilidade há muito tempo. Ele citou o Programa Reciclar, criado há sete anos. Nesse período, foram recicladas 3.017 toneladas de papel (43 mil árvores a menos cortadas).
(CP, 19/11/2008)