A CGTEE iniciará em dezembro estudos para a construção da fase D de Candiota, com conclusão em fevereiro de 2009. Na mesma época, o presidente Sereno Chaise quer ter pronto também o projeto de uma usina que substitua as fases A e B do complexo, que por baixa operacionalidade resultarão este ano em um prejuízo entre R$ 160 e R$ 180 milhões para a empresa. Desde janeiro que a CGTEE compra energia para atender os contratos. Em janeiro, época de escassez de energia, a empresa chegou a pagar R$ 600,00 pelo MW que revendia a R$ 80,00. O prejuízo diário ultrapassava R$ 2 milhões. 'Agora faremos uma meia-sola', diz o presidente, referindo-se a um empréstimo de R$ 150 milhões da Eletrobrás para atualizar as duas usinas até dezembro de 2009. Cada máquina da A (são duas) pode gerar 63 MW, mas não passam de 50 MW, sendo que uma ficou parada 11 meses e só volta em dezembro. Na B, cada máquina (duas) pode gerar 163 MW, mas geram cerca de 140 MW.
Fase D: Investimento superior a U$ 2 bi
Há pressa para a fase D. 'Não podemos esperar mais 30 anos', diz Sereno Chaise, ressaltando que esse foi o tempo passado entre as fases B e C. 'Eu penso grande, em duas máquinas de 600 MW cada', revela. O investimento superaria 2 bilhões de dólares. Para a substituta das fases A e B, ele calcula três máquinas, de 150 MW cada. Seriam mais 800 milhões de dólares. Há chineses e ucranianos interessados na fase D.
(CP, 18/11/2008)