Entre 40 e 50 activistas da organização ecologista internacional Greenpeace acorrentaram-se esta manhã às gruas na zona de construção de uma central eléctrica a carvão em Roterdão para protestar contra a obra. Estão em curso as negociações para conseguir que os activistas abandonem o local, informou um porta-voz da polícia, Huub Veeneman.
Os activistas pretendem protestar contra o “desastre climático previsível” que resultará da construção desta central da empresa E.ON em Maasvlakte, explicou a Greenpeace.
Segundo a organização, os militantes vão permanecer no local “até à anulação do projecto”. “As consequências para o clima serão de tal forma dramáticas que é preciso uma acção urgente”, disse Meike Baretta, responsável da campanha Energia e Clima da Greenpeace.
Cerca de 40 activistas deambulam no local e outros dez estão a bordo do navio “Rainbow Warrior”, ancorado nas proximidades, explicou uma porta-voz da organização, Agnes Derooij.
Segundo a Greenpeace, as “centrais eléctricas alimentadas a carvão põem em perigo do objectivo europeu de diminuir em 30 por cento as emissões de gases com efeito de estufa até 2020. É preciso abandonar o carvão se quisermos salvar o clima”, afirmou Baretta.
A E.ON alega que está a cumprir a lei holandesa de protecção do ambiente.
(AFP, Ecosfera, 15/11/2008)