Sustentabilidade é a tônica da passarela de pedestres sobre a Avenida Eusébio Matoso, executada em parceria com a prefeitura de São Paulo e o Unibanco, em Pinheiros, na zona oeste da cidade.
O projeto, da Todescan Siciliano Arquitetura, foi idealizado como um modelo de intervenção pública sustentável, de maneira a provocar o menor impacto ambiental possível.
A obra, com 95 metros de extensão, usou madeira plástica nos painéis laterais; piso de borracha reciclada – que retira pneus dos aterros sanitários - e telhado verde, que propicia conforto térmico, diminui ilhas de calor nos centros urbanos, além de reter e filtrar a água de chuva.
A estrutura de parte do telhado é de bambu e a área sob a passarela, que era apenas cimentada, virou uma praça, com um projeto paisagístico que privilegiou as árvores nativas já adaptadas à cidade.
Outra preocupação da Todescan Sicialiano Arquitetura foi aumentar as possibilidades de absorção da água de chuva, já que a impermeabilidade do solo é uma das principais causas de enchentes. Por isso, o piso escolhido para a praça é drenante. E os bancos foram feitos a partir das sobras de madeira plástica dos painéis.
Para permitir a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais, praça e a passarela são ligadas por elevadores, cuja caixa foi feita de aparas de tubo de creme dental.
Mercado de Carbono em SP
Atualmente existem 3.819 projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) sendo desenvolvidos no mundo, sendo que o Brasil ocupa a terceira posição neste ranking, com 303 deles.
Investigar tais possibilidades econômicas e apresentar causas e efeitos das mudanças climáticas no planeta são objetivos do curso "Mercado de Carbono e Inventário de emissões de gases de efeito estufa", que acontece nos próximos dias 26 e 27, na sede do Instituto Ecoar, em São Paulo (SP). A promoção é da própria entidade, voltada para a educação ambiental, em parceria com o Instituto Ecoclima (PR).
Quem ministra o curso é Marcelo Theoto, um dos negociadores do Brasil no Protocolo de Kyoto e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz (ESALQ/USP). Para maiores informações, clique aqui.
Papel e meio ambiente
A Celulose Nipo-Brasileira (Cenibra) mantém uma extensa área de vegetação nativa em Minas Gerais, na proporção de 1 hectare para cada 1,5 ha de eucalipto, localizada principalmente às margens dos cursos d’água, onde, como se sabe, estão abrigadas diversas espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios.
A empresa divulga ainda que está recompondo vegetação às margens do Rio Doce, trabalho iniciado em 1992, numa faixa de 12 km, próxima à Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Macedônia. Após 16 anos, o projeto já contempla 67 km nas proximidades do Parque Estadual do Rio Doce, a maior área contínua de floresta nativa em Minas Gerais.
(Ecoluna/AmbienteBrasil, 15/11/2008)