O mormaço e o retorno ao leito permitem que ribeirinhos desabrigados comecem o caminho de volta às casas alagadas há duas semanas pelas águas do rio Uruguai. A temperatura máxima atingiu na tarde desta quarta-feira 28 graus. O rio, medindo 9 metros, deixou à mostra os prejuízo e sujeira provocados pela cheia. No bairro Santo Antônio, sete casas passavam pelo processo de higienização. Os moradores estranham o tempo de vazão desta cheia, maior do que a média dos últimos episódios. Também o mau cheiro e o volume de dejetos surpreendem e preocupam os ribeirinhos.
A previsão da Defesa Civil é de que até agora 60% dos 1,24 mil atingidos tenham retornado para casa. Segundo o coordenador Paulo Woutheres, há estudos oferecendo casas às famílias que vivem à beira rio, em loteamentos periféricos. Porém a maioria prefere morar próximo ao centro, mesmo com as reiteradas enchentes, explica o coordenador.
(CP, 13/11/2008)