A ministra do Ambiente, Maria de Fátima Monteiro Jardim, disse quarta-feira, em Luanda, que a preservação e conservação do meio ambiente depende em parte das parcerias firmes e seguras com o sector público e privado, bem como de doações ou estratégias rentáveis ao eco-turismo angolano.
A titular da pasta do Ambiente, que visitou o Parque Nacional da Kissama e procedeu ao encerramento do 1º curso de fiscais florestais, fez saber que um dos reptos da sua instituição é formar mais fiscais no quadro do recém criado Ministério do Ambiente, que vai, dentre outros, cuidar das preocupações e da responsabilidade ambiental em colaboração com o cidadão.
Para a ministra, depois de formados, aos primeiros 20 fiscais florestais vão seguir-se outros não só para criar mais postos de trabalho para os ex-militares, que é uma das propostas do governo, mais também rejuvenescer este sector importante para preservação e conservação da biodiversidade, do ecossistema angolana e das áreas de conservação.
Dada a necessidade de se preservar o ambiente, a responsável pediu aos fiscais que honrem a sua nobre tarefa, porque conservar a natureza é trabalhar para que todos tenham um ambiente cada vez mais sadio.
“Os homens são os principais causadores da perturbação ambiental, no entanto estamos a ver também aqui homens e com o seu profissionalismo, espírito de aprendizagem vão dar continuidade a preservação e conservação da natureza em tempo de paz”, disse.
Acompanharam a ministra, o ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi, os vice-ministros do Ambiente e do Turismo, Syanga Abílio e Paulino Baptista, respectivamente e ambientalistas.
(Angola Press, 05/11/2008)