O assunto “areia de fundição” é tão sensível para as fundições que as maiores empresas investem pesado em pesquisa. O estudo de uma técnica da Tupy, a química Raquel Carnin, foi um dos que serviram de argumento para a resolução do Consema. Defendida na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a tese sustenta que o uso da areia de fundição em revestimentos asfálticos é eficiente para isolar os metais tóxicos. “É basicamente carvão, areia de sílica e bentonita, um tipo de argila”, afirma. No estudo, ela propôs que, muitas vezes, o solo sob os aterros industriais apresenta maior concentração de substâncias tóxicas do que a areia verde depositada.
A engenheira Schirlene Chegatti, da Schulz, fez doutorado em engenharia ambiental na UFSC. Ela afirma que a areia de fundição pode ser utilizada em revestimento asfáltico em determinadas proporções sem comprometer a qualidade do pavimento.
(A Notícia, 04/11/2008)