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plantio de árvores captura de carbono
2008-11-04

Pela primeira vez no Brasil, um congresso que reúne oito mil  médicos, em Porto Alegre, será realizado cuidando da emissão de carbono na atmosfera do planeta. Todo o carbono que será liberado pelo transporte dos participantes do 40º CBOTchê - Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, pela energia consumida no Centro de Eventos Fiergs  e até mesmo pelos programas sociais dos médicos, será capturado por árvores da Mata Atlântica a serem plantadas numa fazenda preservacionista que tem uma equipe especializada em calcular a emissão e a detenção de carbono pelos vegetais.

Para Tarcísio E. P. Barros , presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT,  promotora do Congresso, os riscos decorrentes do aquecimento global provocado pela atividade humana são tão grandes, que também os médicos precisam assumir sua responsabilidade pelo meio ambiente. Nesse sentido, ele considera que o 40º CBOTchê será um exemplo a ser seguido por outras categorias profissionais.

O plantio de árvores para compensar o carbono liberado será feito na Fazenda Independência, uma propriedade de 10 milhões de metros quadrados no município de Bananal, perto da divisa dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A lavoura, criada em 1822, daí o nome, tem tradição preservacionista e faz reflorestamento com espécies da Mata Atlântica.

O problema é a reflexão do calor
O presidente do Congresso, o gaúcho Osvandré Lech, explica que as atividades humanas liberam carbono na atmosfera e tanto que, nos últimos 100 anos, duplicou a quantidade de CO², que cresce 0,4% a cada ano. Embora  não seja especialista em meio-ambiente, o ortopedista Osvandré explica que a vida é possível na Terra porque 65% da radiação solar ficam presos na atmosfera, aquecendo o planeta. "Acontece que; com a proliferação de fábricas, automóveis, termelétricas, queimadas e aviões; o homem libera mais dióxido de carbono na atmosfera e esse gás impede que os 35% de energia solar que voltariam para o espaço deixem o planeta e continuem junto ao solo, gerando o chamado efeito-estufa".

Em conseqüência, temos Verões mais quentes, maior número de tufões, tornados, tempestades violentas e, a médio prazo, a transformação de áreas agricultáveis em deserto e, ainda, a elevação do nível do mar, que em um século deixará sob a água cidades como Porto Alegre, Santos, Rio de Janeiro e Nova York.

Árvores como solução
Para combater o efeito-estufa, a solução mais barata é plantar árvores, pois dois eucaliptos capturam por ano mais do que os 320 kg de carbono que cada lar brasileiro libera no ar anualmente. Já uma viagem de um único passageiro na ponte-aérea Rio-São Paulo libera 548 kg de carbono.

Osvandré lembra que a FIFA faz um imenso plantio de árvores na África do Sul para equilibrar o carbono emitido na Copa do Mundo de 2006. A agência de propaganda brasileira Nova S/B plantou 385 árvores para reparar o dano causado pela liberação de carbono durante as atividades de seus funcionários e até uma esportista, a pentacampeã brasileira de kitesurf, Carol Freitas, plantou 60 árvores, para compensar o carbono solto pela Ranger Sport que usa para ir às competições. Também a Petrobras promoveu o plantio de 100 árvores para contrabalançar com o carbono liberado nas provas que promoveu durante os Jogos Panamericanos, na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

Para os ortopedistas e traumatologistas do Brasil inteiro, chegou a hora da classe médica incorporar-se à luta pela preservação do planeta. "É tão importante como resolver os problemas de saúde de nossos pacientes", conclui Osvandré.
SERVIÇO

A SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia promove de 13 a 15 de novembro, no Centro de Eventos da FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787 ), em Porto Alegre, o 40º CBOTchê - Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia. Informações e inscrições www.cbot2008.com.br Fone: 3061-2957

(Texto enviado por e-mail, 03/11/2008)


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