Quinze das petrolíferas mundiais, que hoje estiveram presentes numa reunião à porta fechada no Lisbon Energy Forum, acreditam que seria benéfico se se criasse um preço para as emissões de dióxido de carbono. Galp, Ferreira de Oliveira na conferência de apresentação das conclusões finais daquele encontro.
Investimentos que, apesar da crise financeira mundial, vão continuar. "As empresas têm grandes programas de investimento pela frente e vão mantê-los, porque a procura [de combustíveis de fósseis] no futuro mais próximo vai crescer e é dever da indústria estar preparada para preços competitivos", disse Ferreira de Oliveira.
O CEO da Galp referiu ainda que, as empresas presentes neste encontro, o segundo a decorrer em Lisboa, decidiram também que é importante aumentar os processos de eficiência energética desde a extracção, produção e até na refinação, pois esta "é a melhor forma" de reduzir as emissões de dióxido de carbono. No que respeita à preocupação com as renováveis, Ferreira de Oliveira acrescentou que “apenas quatro empresas das presentes não têm em curso grandes projectos nas renováveis”, mas que não deixa de ser uma preocupação de todas. Além disso, as que já têm esses projectos em curso, pretendem continuar a investir nessa área de negócio.
Na reunião, que se realizou à porta fechada, estiveram presentes empresas como a italiana ENI, Sonatrach, Petrobras, BP, Shell ou a PEMEX (Petróleos do México) e ainda representantes da Comissão Europeia, bem como especialistas na área da energia, os mesmos que estiveram presentes na sessão pública que decorreu durante a manhã no mesmo local.
(Diário Econômico, 01/11/2008)