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celulose e papel aracruz/vcp/fibria veracel
2008-10-31
Aracruz e Stora Enso, as duas sócias controladoras da Veracel enfrentam um dilema. Enquanto a Aracruz negocia seu futuro com os bancos e tenta sobreviver em meio a uma crise financeira sem precedentes em sua história, a Stora Enso busca fontes suplementares de celulose fora da Europa. No mercado levanta-se a possibilidade da venda da parcela da Aracruz na Veracel ser pelo menos parte da solução para as duas companhias. "É bom negócio para as duas, porque representa entrada de caixa para a Aracruz e a garantia de expansão do projeto Veracel 2, do qual a Stora tanto precisa", diz um analista. Apesar de dizer que não pode falar pela sócia, o presidente da Stora Enso para a América Latina, Nils Grafstrom, afirma que a empresa está muito satisfeita com o projeto Veracel e trabalhará para que seja expandido."Não mudaremos nossos planos de produzir em regiões onde os custos são mais baixos", disse o executivo.

Isso porque os custos de produção na Europa têm sido um fardo para a sueco-finlandesa há alguns anos e devem se acentuar nos próximos meses, somado à crise mundial e à sobretaxa que a Rússia deve implementar, elevando de €15 para €50 o metro cúbico de madeira a partir de janeiro de 2009. "O fato é que os escandinavos também estão com a corda no pescoço", diz uma fonte do
mercado. Isso porque os custos de produção no hemisfério Norte já estavam deixando de ser competitivos há muito tempo e agora, com o agravamento da crise, deve acelerar ainda mais o processo de fechamento de fábricas na Europa", diz outro analista.

De acordo com uma fonte do mercado, a consolidação no setor de papel e celulose na Europa está mais forte que no Brasil, e os fabricantes estão se organizando por segmentos. Recentemente, a Stora anunciou a articulação de uma grande troca de ativos com a UPM, fixando-se na parte de papel-cartão deixando para a UPM a área de papel cuchê. "Com isso, eles vão precisar de celulose, e barata, para continuar competitivos diante dos chineses", explica uma fonte do setor.

Diante do dilema das duas empresas, as informações dão conta de que o presidente da Veracel, Antônio Sérgio Alípio, foi a São Paulo para acompanhar as negociações que vararam noites no último fim de semana. O presidente informou que até o momento a companhia não recebeu nenhuma orientação de seus acionistas, em relação à suspensão do projeto Veracel 2. Segundo ele, a
empresa mantém em andamento o estudo de viabilidade e os processos de licenciamento do projeto, iniciado em 17 de dezembro do ano passado.

Para o analista da Planner, Peter Ping Ho, o problema financeiro agora se generalizou e hoje não é mais só da Aracruz. Com essa confusão toda, se abriu um círculo, segundo ele. "Acho que o negócio hoje não está restrito apenas a uma empresa.

Qualquer companhia pode fazer uma proposta, tanto pela Veracel como também pela Aracruz, por que não? Mesmo com a primeira investida da VCP a coisa agora mudou complemente", diz. Mas, para uma fonte ligada aos bancos, a venda da Veracel será a última coisa a ser feita. "Primeiro vão negociar com os bancos e credores, fazer tudo que puderem para sanear a empresa. A venda da Veracel deve ser o último recurso", diz. Inaugurada em setembro de 2005, em Eunápolis, a Veracel custou cerca de US$ 1,2 bilhão e tem uma capacidade de produção de 1 milhão de toneladas ano e o projeto agora era dobrar esse valor com uma segunda linha. Porém, a Aracruz recuou por falta de verba.

(Radar 64, com informações da Gazeta Mercantil, Jornal o Sollo, 30/10/2008)

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