Local mais afetado é a Terra Indígena de Bacurizinho, no MA.
Veja tabela com os dez parques e reservas mais prejudicados.
Desmatamentos da Amazônia ocorridos em parques, reservas e terras indígenas representam 17,7% do total identificado em setembro pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Durante o período, o instituto detectou 85,3 km² de degradação florestal no interior de áreas protegidas e 19,3 km² de devastação nas áreas de amortecimento dessas reservas – locais distantes até 10 km do limites das unidades de conservação. A soma das áreas equivale a cerca de três vezes o tamanho da Floresta nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O local mais afetado é a Terra Indígena de Bacurizinho, no município de Grajaú, no Maranhão. Apenas nesse local, 27,8 km² de florestas foram degradados.
Veja abaixo a tabela com as dez áreas protegidas onde o Inpe detectou os maiores desmatamentos em setembro:
Nome da área protegida, estado, área desmatada, (km²):
Terra Indígena Bacurizinho MA 27,8
Terra Indígena Marãiwatséde MT 16,7
Floresta Nacional do Bom Futuro RO 11,9
Terra Indígena Porquinhos-Aldeia Chinela MA 10,2
Parque Nacional Mapinguari AM 3,4
Parque Estadual Serra de Santa Bárbara MT 2,8
Floresta Nacional Saracá-Taquera PA 2,5
Reserva Extrativista Jaci-Paraná RO 2,1
Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu PA 1,3
Parque Estadual Serra de Ricardo Franco MT 1,0
O Inpe ressalta que nem todo o desmatamento identificado em setembro pode ter sido realizado nesse mês, pois a cobertura de nuvens muitas vezes impede que os satélites detectem áreas degradadas, que são descobertas posteriormente, quando o céu está limpo.
(Globo Amazônia, G1, 29/10/2008)