A Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) anunciou a construção do Laboratório de Processos Intensificados para Avaliação e Valoração de Petróleos (ProcInt-ValPet), que contará com investimentos da ordem de R$ 5,6 milhões da Petrobras nas obras do prédio e na compra de equipamentos.
O novo laboratório, que terá 2,5 mil metros quadrados e será construído em uma área cedida pela reitoria da universidade localizada ao lado da FEQ, desenvolverá pesquisa nas áreas de avaliação e valoração de petróleo.
“A criação do laboratório, sem dúvida nenhuma, é um marco muito importante para a consolidação da parceria entre a Unicamp e a Petrobras, avançando continuamente nos estudos relacionados à destilação molecular aplicada a petróleo, derivados, bioprodutos, produtos petroquímicos e química fina”, disse Lilian Carmen Medina, da gerência de Tecnologia de Processamento e Avaliação de Petróleo, vinculada ao Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras.
Ao lado do Laboratório de Desenvolvimento de Processos de Separação (LDPS) e do Laboratório de Otimização, Projetos e Controle Avançado (Lopca), ambos da FEQ, a idéia é que as novas instalações viabilizem o estudo de tecnologias inovadoras consideradas de ponta pela empresa, oferecendo, ao mesmo tempo, novas oportunidades de pesquisa para alunos de graduação e pós-graduação da Unicamp.
Segundo informações do Portal Unicamp, o laboratório é resultante de um trabalho iniciado em 2001, quando a gerência de Tecnologias de Avaliação de Petróleo do Cenpes buscava avançar na caracterização dos petróleos, particularmente dos óleos pesados e extrapesados.
O ProcInt-ValPet, cuja data de inauguração ainda não foi divulgada, será coordenado pelo professor Rubens Maciel Filho, do Departamento de Processos Químicos da FEQ. O laboratório será implantado no âmbito das Redes Temáticas da Petrobras, criadas em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Por força de lei, pelo menos 1% da receita bruta gerada pelos campos de grande rentabilidade ou grande volume de produção da empresa deve ser investido em pesquisa e desenvolvimento, sendo 50% desse valor para universidades e instituições nacionais.
(Agência Fapesp, 28/10/2008)