A afirmação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, de que o Brasil poderá assumir metas obrigatórias de redução nas emissões de gases do efeito estufa na segunda fase do Protocolo de Kyoto gerou dúvidas na indústria paulista. Uma das questões levantadas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) foi como ficaria a geração de crédito de carbono por projetos brasileiros, hoje vendidos a países que precisam cumprir metas. Segundo a regra em vigor, apenas a redução de emissão de carbono acima da meta estabelecida gera crédito.
Para a Fiesp, não seria interessante perder esse incentivo e defende que governo deve precisar o seu plano, pois a discussão ainda não foi levada ao setor produtivo. A federação concorda que tenha que haver uma política nacional de mudanças climáticas e acredita que a redução de emissão de carbono é irreversível, mas defende que gostaria de participar das decisões.
(Valor Econômico,
adaptado por Celulose Online, 26/10/2008)