(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
sustentabilidade
2008-10-27

Integrantes do Grupo Executivo de Acompanhamento de Debates (GEAD) sobre Desenvolvimento Sustentável do Programa Sociedade Convergente da Assembléia Legislativa (AL-RS) apresentaram, na manhã de sexta-feira (24/10), durante a 8ª Assembléia Regional de Convergência, no auditório da Faculdade Cenecista de Osório, as principais conclusões e propostas contidas no relatório que elaboraram no primeiro semestre, em Porto Alegre. Também ouviram as contribuições do Litoral Norte sobre o tema.

Os participantes do encontro sugeriram os nomes de de Paulo Norberto Matos da Silva, da Petrobras, e Dora Laijens, secretária de Turismo de Torres, para representar a região na assembléia estadual prevista para o final do ano.

Acompanhou a discussão o presidente da Assembléia Legislativa (AL-RS), deputado Alceu Moreira (PMDB), que reiterou a proposta do Sociedade Convergente de pensar o Estado que se quer para os próximos 30 anos de forma a evitar que se governe de maneira compartimentada. “A nossa luta é para reduzir a zero a distância entre o diagnóstico e a ação de solução dos problemas”, disse.

O diretor do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional, João Gilberto Lucas Coelho, explicou que o tema do desenvolvimento sustentável foi selecionado pelo Colégio Deliberativo do Fórum como um dos prioritários para 2008. Conforme Lucas Coelho, o Colégio Deliberativo julgou que seria produtivo ponderar que tipo de desenvolvimento se deseja para o Estado e verificar se as ações tomadas hoje estão no rumo desse anseio.

Relatório

Segundo o coordenador do GEAD sobre Desenvolvimento Sustentável, Rodrigo Schoeller de Moraes, do Ministério Público Estadual, o relatório apresentado propõe a abordagem sistêmica de cada projeto desenvolvido no Estado. "A maioria dos projetos não tem uma visão sistêmica, isto é, não prevê impactos sociais e ambientais", afirmou.

Moraes disse que o documento foi organizado em quatro partes. A primeira expõe as tendências do crescimento desordenado e o desafio por novos paradigmas para o desenvolvimento humano; a segunda aborda os critérios necessários para se estabelecer se o desenvolvimento de uma comunidade é, de fato, harmônico e sustentável; na terceira parte, são abordadas as diretrizes ligadas aos três eixos da sustentabilidade, econômico, social e ambiental; e, por fim, são apresentadas sugestões de perguntas a serem feitas nas nove regiões funcionais.

A economista Adriana Yamasaki, da Ocergs, discorreu sobre aspectos econômicos da sustentabilidade contidos no documento, e o economista Helios Puig Gonzalez, da FEE e da ONG Fórum RS, falou sobre aspectos sociais.

Segundo Adriana, até a década de 70, trabalhava-se o desenvolvimento medindo-se apenas as taxas de crescimento econômico. A partir de então, os critérios mudaram, tanto que, na ECO 92, os participantes trabalharam a partir da integração das dimensões social, econômica e ambiental. De acordo com a economista, atualmente somam-se a esses critérios as necessidades humanas, fisiológicas, psicológicas e de auto-realização.

Adriana afirmou ainda que 48,8% do PIB no Rio Grande do Sul está concentrado em três dos 24 Coredes: Metropolitano Delta do Jacuí, Vales dos Sinos e Serra. Da mesma forma, nove regiões concentram a produção industrial. Com respeito à agricultura, evidencia-se o contraste da produção moderna – sinônimo de grande propriedade, com desenvolvimento tecnológico e exportação - com a pequena propriedade – sinônimo de produção para consumo interno, falta de recursos e programas de fomento.

O economista da FEE Helios Puig apresentou indicadores sociais do Rio Grande do Sul que segundo ele, possibilitam o planejamento para as instituições que trabalham com políticas, planos e programas sociais. Os indicadores trabalham com metas como a de acabar com a fome e a miséria, oferecer educação básica e de qualidade para todos, alcançar a igualdade entre os sexos e a valorização das mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna e das gestantes, combater a AIDS, tuberculose e outras doenças, garantir a sustentabilidade ambiental. “Estas são as recomendações do milênio, é preciso que se atinja esse eixo até 2015”, disse.

Após a exposição dos três painelistas, o integrante do Corede Litoral Norte Paulo Norberto, da Petrobras, falando em nome da comunidade local, disse que uma das grandes preocupações da população é se o Programa Sociedade Convergente é um programa de Estado ou de governo, isto é, se terá continuidade. Dirigindo perguntas a cada um dos painelistas, questionou de que forma a Ocergs pode ajudar o Litoral Norte na constituição de cooperativas, se haveria alguma “receita de bolo” ou modelo de desenvolvimento harmônico e sustentável para o Litoral Norte na FEE e qual o peso da questão do saneamento entre os indicadores sociais da região. Também foram abordadas questões relativas a educação, habitação, patrimônio histórico e cultural.

Presenças

Participaram do encontro o presidente do Corede Litoral Norte e diretor da Faculdade Cenecista de Osório, Adelar Hengemühle, e representantes dos municípios que compõem a região. Eles receberam um resumo do relatório elaborado pelo GEAD, além de um questionário para que indiquem as intervenções que desejam para a região. Os questionários serão tabulados e comporão o banco de dados que servirá de base para discussões, elaboração de projetos de lei ou de sugestões para políticas públicas.

(Por Marinella Peruzzo, Agência de Notícias AL-RS, 24/10/2008)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -