Os índios da etnia Gavião, que faziam quatro reféns desde sábado na cidade de Amarante, sudoeste do Maranhão, a 670 km da capital do Estado, liberaram uma das pessoas e trocaram outra por uma integrante da comissão formada por funcionários do governo e da Fundação Nacional do Índio (Funai) que foram negociar a liberação.
No sábado, os índios iniciaram o protesto para chamar a atenção para a construção de uma escola na aldeia onde vivem 200 índios - 98 são crianças em idade escolar. Os indígenas querem ainda material e merenda escolar.
Hoje haverá uma nova rodada de negociação para tentar libertar os outros três reféns que continuam na aldeia. Os índios garantem que só liberarão as pessoas quando chegarem o material de construção e os pedreiros para iniciar as obras da escola.
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Jornal do Brasil Online, 22/10/2008)