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amazônia desmatamento da amazônia
2008-10-23
O seminário "Conexões Sustentáveis: São Paulo-Amazônia" foi palco do lançamento de três pactos empresariais pelo financiamento, produção, uso, distribuição, comercialização e consumo sustentáveis de soja, produtos da pecuária bovina, madeira e produtos florestais provenientes da Amazônia e destinados à cidade de São Paulo. De acordo com Caio Magri, assessor de Políticas Públicas do Instituto Ethos e membro da coordenação do Fórum Amazônia Sustentável, "as empresas signatárias assumem o compromisso de não financiar, não produzir nem utilizar carne, soja e produtos madeireiros de propriedades que tenham áreas embargadas por infrações ambientais. Também se comprometem a não manter vínculos com empresas que tenham pendências com o Ibama ou que façam parte da 'lista suja' do Ministério do Trabalho, que identifica as propriedades que utilizam trabalho escravo".

O pacto da madeira foi assinado inicialmente por 27 empresas intermediárias, redes de comércio direto com o consumidor e organizações não-governamentais. O compromisso de produção e comércio sustentável da carne teve 16 assinaturas pioneiras, entre frigoríficos, indústrias alimentícias, supermercados e organizações sociais. O pacto da soja reuniu 12 adesões iniciais de redes de supermercados e entidades da sociedade civil.

Os pactos foram lançados um dia depois da apresentação da pesquisa "Quem se Beneficia do Desmatamento da Amazônia", realizada pelas ONGs Repórter Brasil e Pacto Social Comunicação. "Procuramos mostrar os problemas, mas também as soluções. A assinatura dos pactos mostra que existem soluções e que o Brasil pode ser uma liderança no desenvolvimento sustentável", afirma Oded Grajew, do Movimento Nossa São Paulo. "É preciso usar o poder de compra das empresas e dos governos para criar um mercado socialmente responsável, um mercado ético."

Presente no lançamento, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que a solução não é criminalizar o agronegócio. "É preciso traçar a cadeia da ilegalidade, fazer o zoneamento econômico-ecológico e dar crédito para recuperar áreas degradadas", disse Minc.

O ministro mencionou várias ações do governo federal para combater o desmatamento ilegal. Entre elas, a promessa de apresentar em novembro um plano de gestão de quarenta Unidades de Conservação na Amazônia, das quais muitas são reservas extrativistas. "Três milhões de pessoas na Amazônia vivem dessas reservas. Precisamos ter um plano de manejo e criar condições de mercado, garantindo preço mínimo para os produtos extrativistas. E garantir aos trabalhadores casa, assistência técnica e apoio", disse Minc.

Para ele, não se resolve o problema da Amazônia apenas com a atuação da polícia e do Ibama. "Resolve-se com um novo modelo de desenvolvimento, que precisa de novas ações e de nova consciência. Fechamos uma serraria ilegal em uma hora, mas não se criam 50 empregos sustentáveis nesse período."

(Por Fátima Cardoso, Instituto Ethos, Carbono Brasil, 22/10/2008)

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