A liberação de licenças prévias sem estudo de impacto ambiental pela Fepam mobiliza o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), que aponta equívocos nos processos das usinas em Osório e Candiota e das barragens de irrigação em Taquarembó e Jaguari. Pela lei, a licença deve ser antecedida pelo estudo de impacto ambiental. 'Parece que a única questão a preocupar o governo é econômica, quando deveria ser ambiental e de proteção dos recursos naturais', frisou o conselheiro Flávio Lewgoy. Segundo a diretora técnica da Fepam, Maria Elisa Rosa, a licença pode ser revogada. 'A meta é não perder verbas e investimentos, mas respeitar a questão legal e ambiental.'
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Correio do Povo, 22/10/2008)