A transmissão de energia e a oferta disponível no Rio Grande do Sul dominaram os debates, nesta segunda-feira (20/10), do Grupo Executivo de Acompanhamento de Debates (GEAD) do Programa Sociedade Convergente da Assembléia Legislativa gaúcha que trata das questões de Energia. Conforme o coordenador do grupo, Cícero Zanoni, o tema tem sido amplamente discutido com a sociedade nas assembléias regionais, mas merece ser aprofundado para saber, de fato, o que o Estado tem ao seu alcance, em especial na área de distribuição.
 
O coordenador do Fórum Democrático, João Gilberto Lucas Coelho, apresentou as sugestões colhidas nos encontros regionais do Sociedade Convergente para melhorar a ampliar a qualidade de energia em sologo gaúcho. Veja as contribuições por Corede:
 
Corede Campos de Cima da Serra

Acesso do setor primário ao sistema trifásico;
Análise do valor da tarifa cobrado pelas concessionárias na região, 30% mais cara que as demais empresas do setor;
Cuidado com o meio ambiente na implantação de pequenas centrais hidelétricas;
Utilização da água do mar como fonte de energia.

Corede Alto da Serra do Botucaraí

Sobre o carvão: apoio a energia renovável e, também, a este bem que o Rio Grande do Sul possui, lembrado apenas quando falta energia elétrica;
Sobre o gás: necessidade de mais uma usina a gás no Estado, se a instalada em Uruguaiana está paralisada por falta de abastecimento da Argentina.

Coredes Campanha e Fronteira Oeste

Eletrificação rural no interior dos municípios gaúchos;
Observação às potencialidades de energia eólica na região. Há previsão de lançamento de edital em 2009 para compra deste tipo de energia que asseguraria novos empreendimentos;
Enegia elétrica para orizicultura e da BR-290.

Corede Metropolitando do Delta do Jacuí

Melhor aproveitamento do carvão, uma vez que as cinzas são apreveitadas para fabricação de cimento e tijolos, bem como para pavimentação de rodovias;
Possibilidade de transformar a matéria-prima fornecida pelo saneamento em energia.

Corede Sul

Energia eólica: 50% do município de Santana da Boa Vista  é considerado excelente para energia eólica e não tem projetos concretos para sua implantação.
Participaram da reunião representantes da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística, da Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa e de concessionárias de energia.
 
(Por Roberta Amaral, Agência de Notícias AL-RS, 20/10/2008)