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saúde pública
2008-10-21

Um estudo recém-concluído por pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na capital fluminense, aponta para um aumento considerável no número de casos de acidentes com escorpiões no Estado do Rio de Janeiro.

Os resultados mostram um crescimento de 88% no número de acidentes em relação aos dados do estudo anterior, que são de 2000. Os números do novo levantamento levaram os pesquisadores a concluir que “os acidentes com escorpiões são considerados um grande problema da saúde pública fluminense”.

De acordo com a pesquisa, o Tityus serrulatus, conhecido como escorpião amarelo, é o mais comum nos casos de maior gravidade registrados não apenas no Rio de Janeiro, mas também na Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Goiás.

O fato de a população desse escorpião ser formada apenas por fêmeas, cuja reprodução se dá por partenogênese (independe do macho), pode explicar a sua expansão, segundo os cientistas da Fiocruz, que integraram o projeto Escorpionismo no Estado do Rio de Janeiro: aspectos epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos.

Além da grande incidência de ocorrências em determinadas regiões do Estado do Rio de Janeiro, a pesquisa da Fiocruz foi impulsionada pela potencialidade dos casos que têm ocasionado quadros graves, alguns deles fatais, principalmente em crianças.

A incidência foi destacada em um levantamento epidemiológico realizado anteriormente no Centro de Controle de Intoxicação (CCI), vinculado ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O trabalho também mostra a alta incidência de acidentes com escorpião envolvendo crianças: dos 29 casos graves atendidos no Hospital das Clínicas entre janeiro de 1994 e dezembro de 2005, 28 eram de pacientes com menos de 14 anos.

Ainda de acordo com o estudo da Fiocruz, os acidentes mais freqüentes ocorrem nos centros urbanos e a maioria das picadas se localiza nos membros superiores dos indivíduos. Além da intensa dor na hora da picada, as principais complicações são arritmias cardíacas e edema pulmonar, que podem levar a vítima ao óbito ainda que seja medicada a tempo.

O projeto da Fiocruz foi financiado pelo Programa de Indução à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Icict e contou com a participação de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais do próprio Icict, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da presidência da Fiocruz, do Instituto Vital Brazil e da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro.

(Agência Fapesp, 21/10/2008)


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