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parques estaduais educação e sustentabilidade
2008-10-21

Tipo de trabalho: Tese de Doutorado
Instituição: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP)

Ano: 2008

Autor: Douglas de Souza Pimentel
Contato: dsp@uerj.br
Resumo:
Os parques, como unidades de manejo, são importantes para a proteção dos recursos ambientais. A conservação, focando somente nesse objetivo primário, torna-se pragmática, ameaçando a inserção social do parque, pela degradação de sua imagem. Um cerne filosófico de busca de paraísos intocados amplifica esse problema. A imagem dos parques é um importante componente da conservação e as mudanças dessa percepção social ao longo do tempo deveriam ser monitoradas e manejadas. Assim, os parques podem ser percebidos sob o foco de diferentes olhares, influenciados por múltiplas escalas e valores, porém as diversas identidades do espaço aumentam a complexidade da sua gestão. Logo, o conhecimento sobre o conjunto de representações da sociedade sobre essas Unidades de Conservação é um componente importante da conservação. A Educação Ambiental interliga as atribuições geralmente conferidas aos parques, sendo condição básica para que as pessoas adquiram uma postura crítica frente às relações desses com a sociedade. No entanto, não pode restringir-se às fronteiras da UC. Deve ser pensada sob diferentes objetivos como um instrumento importante para viabilizar a inserção social das áreas protegidas. O Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET) foi criado em 1991, porém, só teve seus limites definitivos decretados em 2007. Durante esse período, a atuação da especulação imobiliária provocou a redução do Parque. Logo, o conhecimento da história da região e do processo de institucionalização do Parque pode contribuir para a sua gestão. O objetivo desse estudo é descrever as percepções, atitudes, indicadores e argumentos para a conservação, de moradores do entorno e visitantes do PESET, buscando diretrizes que contribuam para o seu manejo. A base metodológica é a pesquisa qualitativa realizada a partir de diferentes procedimentos como a aplicação de entrevistas e análise de conteúdo. O processo de criação do Parque criou passivos sociais que deveriam ter sido gerenciados com a sua criação. A sua imagem positiva refere-se à mobilização política pela sua criação e a vigilância da sociedade. No âmbito negativo, apontam-se problemas administrativos, relacionados ao IEF. A administração estadual deve se fazer presente com políticas consistentes, duradouras e democráticas. O PESET é visto como um parque de papel e como um palco de conflitos relacionados à especulação imobiliária, situação fundiária e política. É um Parque que também tem um grande valor local como área de lazer e como um registro histórico. Porém, as pessoas não identificam sua importância biológica. O manejo de sua imagem deve amplificar seus aspectos positivos. Moradores e visitantes tem uma percepção de abandono administrativo e carecem da estruturação do seu uso público. Poucos reconhecem a importância ecológica do Parque, além disso, o perfil social que demandou pela sua criação, mudou. Dessa maneira é premente a confecção do seu plano de manejo, bem como de atividades de Educação Ambiental para a gestão adequada e mudança dessas percepções para uma imagem mais positiva dessa unidade de conservação. Os indicadores propostos relacionam-se às suas esferas simbólica, institucional e territorial. O Parque apresenta um grau satisfatório nas relações com moradores e visitantes, mas alguns indicadores precisam ser melhorados.


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