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aracruz/vcp/fibria cvrd
2008-10-17
Os capixabas terão um espaço digno em defesa do meio ambiente na Praça do Papa, em novembro. Serão 15 estandes ocupados por entidades da sociedade civil organizada, não comprometidas com as grandes poluidoras. A expectativa é fazer o contraponto à Feira do Verde, mostrando o outro lado da história contada pelas empresas impactantes.

O outro lado dividirá espaço com a Feira do Verde, que tem como tema as “Mudanças climáticas, somos todos responsáveis”, e acontece entre os dias 11 e 16 do próximo mês, na Praça do Papa. A idéia surgiu a partir da insatisfação de ambientalistas, estudantes e representantes da sociedade com a participação das grandes poluidoras do Estado no evento, todos os anos. Segundo eles, o espaço é utilizado para maquiar a degradação causada por empresas como a Aracruz Celulose, Samarco Mineração S/A, ArcelorMittal (CST e Belgo), Vale, entre outras.

“Há vários anos existe essa contestação de que a Feira do Verde serve como uma maquiagem para as grandes poluidoras do Estado. Com tantas reclamações, negociamos 15 estandes, que ficarão próximos à praça de alimentação”, disse Marco Ortiz, que participa da organização da feira alternativa.

A possibilidade de ser criado um espaço que dê as informações necessárias sobre os verdadeiros problemas ambientais no Estado, assim como os responsáveis, está deixando a população curiosa. Há anos, o público assiste a manifestações contra o evento. Dessa vez, será possível conhecer de perto os argumentos dos ambientalistas.

No ano passado, a Feira do Verde foi palco de uma mobilização envolvendo a Brigada Indígena e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), que levou mais de 250 pessoas para o evento, empunhando faixas de protesto. Lá, apelidaram a feira de Farsa do Verde e denunciaram o tratamento da Aracruz Celulose às comunidades tradicionais e ao meio ambiente.

Questionaram a incoerência do patrocínio das grandes empresas em uma feira que deveria estar voltada à educação ambiental e às denuncias sobre os danos ambientais, ao invés de servir de propaganda e arma para as maiores poluidoras do Estado.

Durante a feira de 2007, uma enquete também foi elaborada por este Século Diário e apontou que 62% dos leitores acreditavam que a presença das poluidoras no evento o compromete.

Nesse contexto, a expectativa é que a feira feita por ambientalistas questione os impactos ambientais vivenciados na Grande Vitória. Entre os questionamentos levantados pela população: “Quanto de pó preto é emitido pela Vale e porque este problema ainda não foi resolvido?”.

Dos impactos causados pelas grandes empresas no Estado, estão a destruição da boca da barra, em Barra do Riacho, onde os pescadores deixam de pescar por grandes períodos devido ao assoreamento causado pela Aracruz Celulose/Portocel; a poluição gerada pela Samarco na lagoa mãe-bá em Anchieta, assim como a poluição do ar emitida pela empresa, Vale e Arcelor Mittal.

A proposta dos ambientalistas é impedir que o público fique confuso, pois em seu formato atual, a Feira do Verde deixa em dúvida a sociedade, já que  não revela a verdadeira postura das poluidoras.

Na próxima terça (21), uma reunião será realizada entre as entidades interessadas a participar do novo evento, para definir a programação. O encontro será realizada na rua Barão de Monjardim, 171, no centro de Vitória, às 18h30. Já está confirmada a participação do músico Alexandre Lima no evento.

(Século Diário, 17/10/2008)

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