Nova frota de caminhões deverá entrar em funcionamento até novembro, anuncia a direção do DMLU
Das 1,3 mil toneladas de resíduos produzidas diariamente em Porto Alegre, apenas 60 toneladas são recolhidas pela coleta seletiva. Pioneira no país e em funcionamento na Capital há 18 anos, a coleta seletiva é feita duas vezes por semana em 11 bairros, mas é insuficiente para recolher todo o lixo separado pela população. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) estima que há outras 100 toneladas diárias de resíduos recicláveis sendo coletadas por carrinheiros, carroceiros e catadores.
O diretor-geral do DMLU, Mário Moncks, afirma que neste mês serão abertas as propostas apresentadas em licitação para os serviços de coleta seletiva. A nova frota de caminhões deverá estar em funcionamento na cidade até novembro.
Moncks salienta a responsabilidade que as pessoas têm sobre os resíduos que produzem. 'Se cada um fizer a sua parte, separando lixo seco do orgânico em casa e depositando os resíduos na via para coleta próximo aos horários estabelecidos, a cidade ficará mais limpa e mais pessoas vão poder agregar renda nas 15 unidades de triagem conveniadas ao DMLU', observa Moncks.
Atualmente, a separação de resíduos emprega 800 pessoas. Delas, 84% são mulheres. Segundo o diretor-geral do DMLU, 5,5 mil lixeiras foram instaladas na Capital e outras 2,5 mil serão colocadas até novembro. 'Elas servem para o cidadão depositar o lixo produzido durante o dia. Além de deixar limpos passeios e áreas públicas, reduz as possibilidades de entupimento de bocas-de-lobo', disse. O departamento gasta R$ 500 mil mensais com coleta de lixo público, varrição, capina e limpeza de focos de resíduos na cidade.
(Correio do Povo, 09/10/2008)