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reservas brasileiras de petróleo
2008-10-07
Somente dois dos oito projetos existentes no campo já permitem praticamente dobrar as reservas nacionais de óleo e gás natural

A área denominada Parque das Baleias na costa capixaba, onde está o campo de Jubarte, é considerada pela Petrobrás como o novo pólo do pré-sal no Brasil, vindo somar-se ao complexo de Tupi, na Bacia de Santos, onde somente dois dos oito projetos existentes já permitem praticamente dobrar as reservas nacionais de óleo e gás natural. A área, localizada ao norte da Bacia de Campos, ainda não tem uma estimativa definitiva de volume de petróleo, mas tem apresentado resultados nas perfurações, que surpreendem a equipe técnica da estatal.

"Pensamos em até mudar o nome da área, para pólo do pré-sal capixaba, diante das boas revelações que ela vem nos trazendo", comentou o gerente-executivo de Exploração e Produção da estatal, José Antonio de Figueiredo. Na área do Parque das Baleias, a Petrobrás já tinha encontrado nos últimos anos indícios de óleo pesado na parte sobre a camada de sal. Mas desde que começou a perfurar também abaixo desta formação geológica, os bons resultados começaram a aparecer e permitiram conectar o primeiro poço do pré-sal a uma plataforma em operação, a P-34, no campo de Jubarte, no início de setembro.

Segundo Figueiredo, já foram perfurados quatro poços nessa área, "todos com excelentes resultados", com indícios de óleo leve e gás.

Outros dois poços devem ser furados até o fim do ano, para confirmar as descobertas na área. Além de Jubarte, o Parque das Baleias tem ainda por entrar em produção os campos de Cachalote, Baleia Azul, Baleia Franca e Baleia Anã.

Há duas semanas, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, havia confirmado com exclusividade ao Estado, a informação de uma fonte da Petrobrás que indicava que somente em Jubarte poderia haver cerca de 4 bilhões de barris equivalentes de gás natural e que, por conta disso, a Petrobrás estudava deixar uma plataforma exclusivamente para atuar no pré-sal de Jubarte. A possibilidade, segundo Figueiredo, não está confirmada ainda pela estatal.

Além de investir no pré-sal da área do Parque das Baleias, a Petrobrás adotou a estratégia de expandir todos os seus poços de perfuração para além da camada de sal em todas as regiões da costa brasileira por onde se estende esta formação geológica. A camada de sal está localizada ao longo de 800 quilômetros na costa do Brasil, por uma largura de 200 quilômetros.

Assim, disse o executivo, a companhia já começou a perfurar poços abaixo do sal em campos tradicionais e grandes produtores na Bacia de Campos, como Roncador e Marlim, por exemplo. Há, entre os geólogos, uma tese de que há uma segunda bacia com o mesmo ou maior potencial, localizada abaixo da Bacia de Campos, hoje responsável pela produção de 80% do petróleo nacional.

"O que estamos fazendo é um esforço exploratório conjunto para estender para baixo da barreira do sal, as perfurações que já estavam programadas acima dela", disse. Ele não soube dimensionar quantos poços estão sendo furados ou estão programados para o pré-sal em toda a extensão da costa brasileira.

A principal vantagem destas perfurações, tanto na Bacia de Campos, quanto na Bacia do Espírito Santo, é que a camada de sal nessas regiões é menos extensa do que os dois quilômetros encontrados em Santos. No Espírito Santo, por exemplo, ela chega a ter apenas 200 metros "A profundidade dos reservatórios, que na Bacia de Santos é de 6 mil a 7 mil metros, nas demais localidades fica em torno de quatro mil metros", comentou.

(Por Kelly Lima, O Estado de S. Paulo, 07/10/2008)

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