A eleição na capital gaúcha rendeu 53,68 toneladas de lixo recolhidas pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) até a 1h30 da madrugada de hoje, 6, quando o último caminhão chegou na estação de transbordo da Lomba do Pinheiro. O trabalho de varrição da cidade teve início às 17h de ontem, 5, quando a eleição se encerrou.
"Envolvemos 610 pessoas na operação e executamos exatamente o que estava planejado. A cidade está completamente limpa, e todo o lixo já foi para o aterro sanitário", constata o diretor-geral do DMLU, Mário Moncks.
O volume de lixo eleitoral, que cresceu muito de 2004 para 2006, praticamente ficou estabilizado este ano, em comparação com a última eleição. Na eleição anterior, em 2006, foram recolhidas 52 toneladas de lixo eleitoral no dia da votação, mas na época foi preciso mobilizar 750 servidores e a operação só terminou às 3h30 da madrugada seguinte. Na última eleição municipal, em 2004, computada a limpeza durante toda a campanha, o DMLU não foi além de 80 toneladas de lixo recolhidas na cidade.
As atuais restrições da legislação e as referências de votações anteriores garantem uma limpeza urbana sem problemas nas próximas três semanas, período de campanha do segundo turno. "Em 2006, no dia do segundo turno, recolhemos 11 toneladas de lixo. Este ano deverá ser praticamente a mesma coisa, talvez um pouquinho mais. O que fundamentalmente faz diferença nessa contabilidade é o volume de material espalhado pelas centenas de candidatos a vereador", explica Moncks.
(Prefeitura de Porto Alegre, 06/10/2008)