A British Petroleum Angola apontou hoje, em Luanda, ser uma das suas principais apostas no campo da preservação do ambiente a instalação de duas plataformas de monitorização ambiental nas suas áreas de exploração. O anúncio foi feito pela representante da empresa, Maria Martins, quando dissertava o tema "Operação petrolífera e a sustentabilidade ambiental", no Seminário sobre "Ciências da Natureza e Biodiversidade", organizado pelo Museu de História Natural.
De acordo com a responsável, a medida destina-se a avaliar o impacto da actividade de exploração petrolífera nos mares de Angola. Com esta medida, disse, a BP quer controlar o impacto da indústria petrolífera nos locais onde exerce a sua actividade e melhorar o entendimento do ambiente marinho.
De acordo com Maria Martins, esta acção será feita nos próximos 25 anos e terá por fito minimizar os danos causados ao meio ambiente pela actividade de exploração petrolífera. Aberto Quarta-feira, o encontro reúne biólogos, ambientalistas, investigadores, académicos, estudantes, governantes, entre outras individualidades estrangeiras e nacionais ligadas às ciências ambientais.
Em três paineis, o fórum já discutiu, entre outros temas, "A responsabilidade social e a sua importância na preservação dos recursos naturais e da biodiversidade", "O Papel estratégico dos museus de história natural e instituições afins na gestão da biodiversidade" e a "Utilização racional dos recursos petrolíferos".
A actividade, que decorre no auditório do museu, encerra a parte temática na tarde de hoje, sexta-feira, e enquadra-se nas comemorações do Dia Mundial do Habitat, cujo acto central Angola acolhe, a seis de Outubro próximo.
Para Sábado, está marcada uma visita ao Parque Nacional da Kissama, um acto denominado “Seminário fora de portas”. A BP é uma das maiores companhias de petróleo e gás no mundo. Em Angola, a multinacional opera nos blocos 18 e 31 e detém interesses nos blocos 15, 17 e no projecto de LNG em Angola.
(Angola Press, 05/10/2008)