Ações de educação ambiental nas escolas estaduais Julio de Castilhos, Presidente Roosevelt e Inácio Montanha e sócio-ambientais de Natal na Vila Chocolatão, em Porto Alegre, e a divulgação dos postos de coleta de pilhas e baterias e de óleo saturado são algumas ações a serem implementadas, ainda sem data definida, pelo Comitê Sócio-Ambiental do Sistema Fecomércio-RS - Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul.
O Comitê é uma comissão ambiental que fica na Faculdade de Tecnologia Senac (Fatec), onde são desenvolvidos três tipos de atividades dirigidas ao público interno, às escolas e à comunidade em geral.
Roselaine de Aguiar Sousa, coordenadora do Comitê, explica que a faculdade de tecnologia tenta conscientizar os alunos. O comitê é formado por seis pessoas, que dão palestras em escolas públicas de ensino fundamental e médio, focando a educação ambiental. A atividade interna com os alunos da faculdade é voltada para a conscientização. Na comunidade, o trabalho é sócio-ambiental.
"No último sábado, fizemos uma ação social na Vila Chocolatão, uma comunidade extremamente carente, onde oferecemos uma oficina para aprender a fazer bijuterias de materiais reciclados", explica Roselaine. Foram realizadas também uma palestra de prevenção de acidentes domésticos e um lanche comunitário. As atividades ocorreram no último dia 27 durante o Dia da Responsabilidade Social.
No ano passado, o Comitê visitou 18 escolas públicas, como, a Miguel José Pereira, no bairro Sarandi. Para Roselaine, os alunos têm interesse: "Nós vamos lá e plantamos a semente da conscientização. No final, alguns alunos vêm nos pedir mais informações. Além da palestra, há a distribuição de uma cartilha explicativa", afirma a coordenadora do Comitê.
A diretora da Escola, Zenaide Ferreira, diz que os alunos corresponderam. "Nós tivemos a palestra, depois eles comentavam que não podiam jogar lixo nas ruas. Nós fizemos trabalhos em cima do que eles viram, e vimos que aprenderam", diz Zenaide.
Em 2008, o foco do Comitê foi alterado. Antes era voltado somente para a causa ambiental, depois aderiu ao social. "As duas coisas andam juntas. Comunidades carentes, por exemplo, podem ter recursos através da reciclagem", justifica a coordenadora.
Além disto, a faculdade tem posto de coleta de pilhas e baterias, em convênio com o Banco Real; e de Óleo Saturado, com empresa Recolte, de Guaíba. Há um coletor especial que, de tempos em tempos, eles passam e recolhem para dar o destino correto.
O Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias, Papa-Pilhas, recolhe pilhas e baterias portáteis usadas e se encarrega de sua reciclagem. A reciclagem é feita por uma empresa especializada e licenciada para realizar esse trabalho. O Banco Real é responsável pelos custos de coleta, transporte e reciclagem dos materiais. Para mais informações, é possível mandar e-mail para: gestaoambientalfatec@senacrs.com.br
(Luiza Oliveira Barbosa, Ambiente JÁ, 06/10/2008)