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proteção das florestas
2008-10-06

A primavera é a estação do ano marcada, principalmente, pelo reaparecimento das flores

No orquidário cultivado pelo tecnólogo em Fruticultura, Clodoaldo Leites Pinheiro, a beleza e as cores das cerca de 400 orquídeas são uma atração à parte.

Pinheiro conta que o cultivo das orquídeas iniciou há cerca de quatro anos, quando tratava apenas com espécimes rústicas, fáceis de cultivar e de preços muito acessíveis. Com o passar do tempo, ele se interessou por outras espécies e acabou sendo seduzido pelas variedades melhoradas da Cattleya intermedia, que é uma orquídea gaúcha. Segundo ele, essa planta teve origem no Rio de Janeiro, e, à medida que descia para o Sul do Brasil, mais evoluída se tornou. “Hoje, temos Cattleya intermedia espetaculares se comparadas às parentes cariocas”, observa.

O tecnólogo revela possuir cerca de 400 orquídeas cultivadas num espaço específico de sua casa, sendo que muitas estão floridas agora na primavera. “Essas plantas têm flores o ano inteiro, mas o pico é agora”, salienta. As cores são inúmeras e variam do branco a todas as nuances imagináveis. Ele revela que existem orquídeas de flores que vão do rosa ao vermelho, do roxo ao preto, além de todas as variações do amarelo ao marrom e ainda flores verdes e azuis.

Dos cerca de 50 gêneros que cultiva, os mais presentes no orquidário de Pinheiro são o Cattleya, Laelia, Cymbidium e o Oncidium. No entanto, as espécies que ele mais aprecia são as Cattleya intermédia, Laelia purpurata, Cymbidium híbridos e as Copensia bifolia. Apesar da quantidade de plantas que cultiva, ele possui um único exemplar repetido dentro do lote. “Posso até pensar em vender, mas meu objetivo não é este, eu me dedico à causa da pesquisa e extensão”, ressalta.

A dedicação e o apego às orquídeas têm suas razões. Pinheiro explica que são necessários entre cinco e oito anos de cultivo desde a semente até a primeira florada, mas confessa que algumas orquídeas levam até 15 anos pra atingir maturidade. Isso sem contar que a extração de mudas pode ser feita, em média, a cada três anos. “Os exemplares que eu possuo são únicos”, afirma.

Aos que pretendem montar um orquidário, ou simplesmente adquirir uma única planta, Pinheiro orienta que seja realizada uma detalhada pesquisa dos preços da espécime desejada, que pode variar de R$ 5 a R$ 10 mil. Segundo ele, para os que estão começando a lidar com as orquídeas, o ideal é procurar auxílio de quem já as cultiva, perguntando onde adquirir plantas com bons preços e saber qual delas pode ser cultivada em Bagé.

Quem quiser conferir as cores e a beleza única das orquídeas cultivadas por Pinheiro, pode entrar em contato pelo telefone 9165 7687 para agendar uma visita monitorada pelo próprio pesquisador e colecionador. “O orquidário está aberto à visitação”, finaliza.

Orquídeas são encontradas em quase todo o planeta, até mesmo na Sibéria e Groenlândia, a única exceção é o Pólo Sul. A grande maioria das orquídeas estão entre os trópicos e regiões mais quentes, onde se encontram as epífitas (aéreas) repletas de pigmentos diversos. As orquídeas de clima frio são comumente terrestres, mais brancas e amarelas. Existem ainda orquídeas que nascem em rochas, no meio da matéria orgânica, e outras que vivem da decomposição de restos animais e vegetais.

Existem cerca de oito mil gêneros, 24,5 mil espécies e 300 mil orquídeas diferentes. Dessas, três mil são espécies dos biomas brasileiros e 358 espécies são do Rio Grande do Sul. Aqui, no bioma Pampa, temos orquídeas terrestres de campos temperados, e algumas epífitas inclusive em Bagé.

(Jornal Minuano, 05/10/2008)


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