A Emater participa pela primeira vez da Feira Latino-americana de Artesanato com um estande e comercialização de artesanato produzido pela agricultora familiar Maria Terezinha Moro, de Cotiporã. A 18ª edição da Feira será entre os dias 3 e 12 de outubro, na Usina do Gasômetro onde participarão artesãos de vários países que trazem os mais variados trabalhos.
A produtora Maria Terezinha irá expor artigos confeccionados com palha de milho e de trigo, resíduos da agricultura familiar que seriam descartados ou usados como alimentação animal. Para a Assistente Técnica Estadual de Bem-estar Social Ligiamar Frizzo essa é uma fonte de renda a mais para os produtores assistidos pela Extensão Rural. "Com o artesanato geramos mais renda e emprego na propriedade. Sem contar com o ganho ambiental no aproveitamento de matéria-prima e no resgate cultural que a atividade proporciona", destaca Ligiamar.
Feira Latino-americana de Artesanato
A Feira Latino-americana de Artesanato é a única no Brasil organizada por entidade da categoria dos artesãos, o Sindicato dos Artesãos do Estado do Rio Grande do Sul, e somente podem ser expostos e comercializados, trabalhos de qualidade confeccionado pelos próprios expositor.
Localizada no andar térreo e no mezanino da Usina do Gasômetro, a Feira ocupa uma área de aproximadamente 800m2. Participam um numero estimado de 220 expositores. A marca Latino-americana tem sido decisiva para consumidores que procuram produtos diferenciados relacionados à cultura destes povos. Compõem o evento, além da exposição e comercialização de peças artesanais, outras atividades relacionadas com o setor, como: debates sobre a atividade artesanal, visando estimular as organizações e a integração dos artesãos; oficinas de demonstração de técnicas; oficinas interativas, que contam com a participação do público; e concurso de melhor peça artesanal do evento.
O evento tem como objetivos promover, difundir e comercializar o produto artesanal proveniente das mais significativas culturas da América Latina; o intercambio de técnicas de produção artesanal; fortalecer o conhecimento das raízes culturais latino-americanas, a conservação de sua identidade cultural e do patrimônio artesanal; contribuir com a organização dos artesãos; e, além de outros pontos, estimular e promover entidades da categoria, cuja representação é de no mínimo 9.000.000 de trabalhadores em todo o Brasil.
(Governo do Estado, 01/10/2008)