Local será ampliado para 14 hectares e deverá ser concluído em sete meses
Inspirados nos zoológicos de Buenos Aires, Brasília, Nova Iorque, San Diego, Washington e Boston, os arquitetos da empresa gaúcha Squadra Arquitetura, localizada em Porto Alegre, iniciaram o projeto de reformulação do zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) a fim de transformá-lo em um zôo de primeiro mundo, com animais nativos acolhidos em recintos que reproduzem seu habitat natural.
Um convênio entre a Ulbra de Manaus e o Comando Militar da Amazônia possibilitou que a empresa fizesse parte do projeto, que deve ser concluído em sete meses, ampliando sua área de 4 hectares para 14 hectares, somando mais de 140.000m².
Os recintos dos animais como macacos, aves e jacarés serão reformulados para reproduzirem melhor o ambiente natural e esses conviverão juntos à outras espécies, como ocorre na natureza. O grande atrativo do local é o espaço dos aquários para o boto cor-de-rosa, o peixe-boi e aquários menores para mostrar a beleza dos rios amazônicos com sua variedade de peixes de grande porte e também os ornamentais.
O local terá um estacionamento com espaço duplicado e um "Centro de Acolhimento do Visitante" que trata-se de um espaço coberto com as bilheterias, auditório, lojas e praça de alimentação. Com isso, promete ter uma estrutura de primeiro mundo, atraindo ainda mais os turistas brasileiros e estrangeiros.
Além disso, o espaço vai contar com um "Centro de Pesquisas Ambientais do Centro Universitário da Ulbra de Manaus", que possibilita aos alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Biologia, Engenharia Ambiental, Psicologia, Direito e Pedagogia desenvolverem pesquisas acadêmicas e trabalhos de iniciação científica que contribuirão com a execução do projeto.
Segundo Caio De Santi, arquiteto da Squadra Arquitetura, essa é mais uma oportunidade de contribuir com a região amazônica apresentando um projeto referencial.
– A idéia é trazer a Amazônia e sua fauna para perto das pessoas, possibilitando o seu estudo e conhecimento, além de revelar sua beleza de forma prática e fácil aos visitantes – comenta.
(ZH, 26/09/2008)