Porto Príncipe — Depois dos quatro furacões que atingiram o Haiti, a estabilização do país deve atrasar cerca de um ano, de acordo com a expectativa do representante especial do secretário-geral da ONU, Luiz Carlos dos Santos. Ele é o segundo homem no comando da Minustah, a missão de paz das Nações Unidas que está na ilha caribenha desde junho de 2004.
Isso porque os eventos desse início da temporada de furacões na região desviam a atenção das tropas para a reconstrução da infra-estrutura destruída. Em todo o país, desde 25 de agosto até a primeira semana de setembro, pelo menos 423 pessoas morreram, segundo dados oficiais do Departamento de Defesa Civil haitiano. Outras 69 pessoas estão desaparecidas e há 307 feridos.
Um avião brasileiro com 11 toneladas de medicamentos foi enviado para o Haiti como parte da ajuda humanitária. O Brasil já havia enviado 14 toneladas de alimentos. Quarta-feira foram distribuídos alimentos suficientes para abastecer 4,5 mil famílias por 15 dias.
(CP, 28/08/2008)