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impactos de gasodutos gás natural na bolívia
2008-09-25

A Sulgás reuniu empresários e lideranças comunitárias terça-feira, 23, no Sheraton, para anunciar que em 30 dias começam as obras para implantar a rede de gás natural na rua Padre Chagas.

Um acordo com proprietários de bares, cafés e restaurantes da chamada “Calçada da Fama” viabilizou o empreendimento naquele trecho, o último que falta para que a rede alcance todo o Moinhos de Vento, que será o primeiro bairro de Porto Alegre a contar com gás natural encanado em todas as ruas.

Artur Lorentz presidente da Sulgás disse que o Moinhos será uma espécie de plano piloto para a implantação do gás natural canalizado em toda a cidade.

A Sulgás é uma empresa de economia mista, controlada pelo governo do Rio Grande do Sul (51%) e a Petrobrás (49%). Foi criada  para colocar no mercado gaúcho o gás natural importado da Bolívia pela Petrobras.

Até agora não teve seu desempenho afetado pelas crises bolivianas. “Estamos aprendendo a conviver com esse fantasma. As crises são cíclicas, mas o gás natural veio para ficar”, garante o engenheiro Luiz Antonio Koller, gerente de distribuição da Sulgás.

O gás vem por meio de dutos até Canoas, a partir dali é entregue à Sulgás, para distribuição no mercado.  A implantação da rede em Porto Alegre começou em março de 2005, para atender o Hospital Moinhos de Vento e limitava-se a três ruas: Dr. Vale (onde fica o hospital)  Santo Inácio e Marques do Herval, rua do Leopoldina Juvenil.

Em seguida estendeu-se pelas ruas Dr. Timóteo, Felix da Cunha, Olavo Barreto Viana e Quintino Bocaiuva, para chegar aos maiores consumidores, o Shopping Moinhos e o Grêmio Náutico e à medida que a rede ia avançando ia também sendo oferecido ao consumo residencial e de condomínios.

Depois dessa primeira etapa, houve uma paralisação, entre outras razões, em função das incertezas da oferta de gás boliviano. A expansao foi retomada em setembro último, quando foram alcançadas as demais ruas do bairro. Hoje o gás natural chega a 950 residências e 26 condomínios e 95 estabelecimentos comerciais.

Apesar de terem atingido todo o bairro, as obras não chamaram muita atenção.  A utilização de uma máquina especial permite a implantação dos tubos de polietileno sem a ncessidade de abrir buraco ao longo das calçadas. Abrindo apenas num ponto na entrada e outro na saída, ela coloca o tubo na quadra inteira. A Sulgás investiu 13 milhões na implantação da rede no Moinho de Ventos.

O próximo passo já está definido. Será no bairro Humaitá, onde a Sulgás vai investir R$ 15 milhões para levar o gás natural a cinco mil residências. Nesse caso, será um pouco diferente. Em vez da propria Sulgás se encarregar de todo o processo - venda, projeto, contratos, instalações nos edifícios, etc - vai contratar uma empresa para todo esse trabalho. A licitação já está em andamento.

Fora isso o gás natural vai avançar pelo bairro Cristo Redentor, para alcançar o Hospital Conceição. A rede troncal já está em construção. Também para  chegar ao Jardim Europa já tem obra. O avanço para a Zona Sul, passando pelo Menino Deus e outros bairros, será puxado pelo Barra Shopping, novo complexo comercial no bairro do Cristal que será inaugurado nos próximos meses, com quem a Sulgás já tem contrato.

Menos poluente e mais seguro, o gas natural tem pequena vantagem no preço, em relação ao GLP, o gas convencional de cozinha, em botijões. O principal problema são as dúvidas quanto à garantia do fornecimento, em função da instabilidade da política boliviana. “Hoje a situação está normalizada e não há perspectiva de problemas sérios. E daqui a pouco já vamos poder contar também com o gás de propria Petrobras, da bacia de Campos”, diz o engenheiro Koller.

(JornalJÁ, 24/09/08)


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