Se a eucaliptocultura ou outra cultura Comercial de árvores não pode ser considerada uma floresta, pois não se trata, realmente, de ecossistema e, sim, de uma cultura de árvores, a questão suscita uma reflexão muito maior. No caso, o que se chama de "Setor Florestal", "reflorestamento" e "florestamento", para esta atividade.
Já que se trata, exclusivamente, de setor econômico, melhor seria, talvez, "Setor da Silvicultura", "Setor de Madeira e Celulose", ou outro nome que não se confunda com o ecossistema floresta. Outra questão se refere ao âmbito da política de fomento ao setor, que continua no IBAMA, de forma equivocada. Talvez, isso se dê como conseqüência dos anteriores fomentos do antigo IBDF, que propugnava o plantio de pinus, como "reflorestamento", na década de 70.
Ontem (23/09), em uma mesa redonda da III Semana Acadêmica da Engenharia Florestal, realizada na UDESC- Lages, o representante da Klabin, Eng. agron. Ulisses Rogério Arruda de Andrade criticou, de forma pertinente, a distorção de que a política ligada a silvicultura comercial não estivesse no Ministério da Agricultura, e sim no IBAMA.
(Por Paulo Brack, texto recebido por E-mail, 24/09/2008)