Mais de 500 professores da rede estadual e municipal e dos movimentos sociais dos municípios de integração das regiões do Marajó e do Baixo Amazonas vão discutir os paradigmas da Educação do Campo, na Jornada de Formação Continuada de Professores do Campo, promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
São quatro momentos de integração com debates, exibição de filmes, dinâmicas de grupo e elaboração de projetos, que têm como objetivo envolver os educadores na construção de uma escola do campo democrática e popular. A jornada tem início nesta quarta-feira, 24, às 8h, nos municípios de Breves e Afuá, no Marajó.
Em Breves, 170 professores dos municípios de São Sebastião da Boa Vista, Melgaço, Portel e Bagre recebem a formação. Já em Afuá, a Jornada vai atender 60 professores, incluindo os municípios de Chaves e Anajás. Nestes dois pólos, a programação vai até o dia 27 deste mês, com atividades até às 18h, sobre as temáticas "Paradigmas da Educação", "Pressupostos da Pesquisa da Realidade no Contexto Sócio-educativo", "Pesquisa: da Teoria à Prática" e "Projeto Político Pedagógico: da elaboração e intervenção".
Em outubro, mais duas etapas da Jornada vão ajudar na formação de 360 professores do campo. No Marajó, a concentração será em Soure, que vai sediar, entre os dias 20 e 23, os profissionais oriundos de Salvaterra, Santa Cruz do Arari, Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras e Muaná. Nos dias 27 a 31 de outubro, é a vez de 240 professores dos municípios de Alenquer, Almerim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha e Terra Santa participarem da discussão, que acontecerá em Santarém.
Em 2007, A Seduc realizou três momentos de formação com a participação de 400 professores dos municípios do nordeste do Estado - um em Castanhal, outro em Salinópolis e o último em Ananindeua. "Ano que vem pretendemos levar as ações para os municípios do Tocantins e dar continuidade à formação dos professores dos municípios que já foram atendidos na Jornada, através de uma política de continuidade, que envolva disciplinas mais específicas para eles", informou Afonso Delgado, da Coordenadoria de Educação do Campo, da Seduc.
(Diário do Pará, 23/09/2008)