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sustentabilidade rural agricultura familiar
2008-09-24

Cursos de qualificação profissional realizados através parceria entre a Alcoa, a Prefeitura Municipal de Juruti e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) beneficiam comunidades rurais de Juruti. Desde Junho de 2006, quando começaram as obras de implantação da Mina de Juruti, já foram qualificados mais de 2 mil alunos em 115 turmas, ultrapassando a marca de 16.000 horas/aula.

Ao todo, serão ofertados oito cursos móveis em cinco pólos rurais: Curumucuri, Araçá Branco, Tabatinga, Uxituba e Juruti Velho, beneficiando 200 pessoas. Os primeiros cursos nas comunidades rurais tiveram início no dia 09 de setembro e acontecem até o final do mês de Novembro. Entre os módulos oferecidos estão: Corte e Costura Básico, Mecânica Diesel, Mecânica de Moto e Motor de Popa, Marceneiro e Pedreiro.

De acordo com Maurício Macedo, Gerente de Sustentabilidade e Assuntos Institucionais da Alcoa Mina de Juruti, os cursos são levados às comunidades rurais, atendendo a uma necessidade apontada pelos próprios moradores. “São importantes, pois eles estarão aptos a investir em melhorias nas próprias comunidades, além de estarem capacitados para o mercado de trabalho”, diz. 

É o que pretende o casal Joanice e João Leandro Santarém, coordenadora e vice-coordenador da Comunidade Miri Cento, participando do curso de Pedreiro. “Quero colocar em prática o que aprender aqui para ajudar aquelas pessoas que precisam. Já temos vários planos de melhorias na comunidade e uma de nossas prioridades é construir uma casa de força ainda durante o curso”, afirma João Leandro.

E para quem pensa que curso de Pedreiro não é para mulher, Joanice avisa: “As pessoas podem até estranhar uma mulher participando desse curso por ser um serviço pesado, mas existem outras maneiras de aproveitar esse aprendizado. Caso tenha alguma construção na comunidade, eu posso fiscalizar o trabalho executado e até contribuir com o meu conhecimento”, explica.

O operador de motosserra, Mário Augusto Silva, já tem experiência prática na área de mecânica, mas decidiu freqüentar o curso de Mecânica Diesel, na Vila Tabatinga, em busca do certificado. “Meu objetivo maior aqui é conseguir o certificado e partir para empresas para conseguir um emprego melhor. Sinto muita falta do certificado, pois tenho prática, mas sem o papel mostrando que você está qualificado, fica mais difícil ser empregado”, justifica.

Segundo o instrutor do Senai, Hildevando Nobre, além de melhores oportunidades profissionais, muitos procuram o curso para melhorar a própria condição de vida e de trabalho. “Tem muitas pessoas aqui da região que têm o seu barco próprio e muitas vezes chegam a ficar ilhadas devido a um pequeno problema, como um filtro entupido, por exemplo. Mas, por não saber identificar o problema, acaba fazendo um gasto desnecessário buscando um mecânico de fora, quando ele mesmo poderia resolver se tivesse o mínimo de conhecimento técnico sobre o assunto”, diz o instrutor.

É o caso da agricultora Francisca Moutinho, também da Tabatinga, que pretende usar o conhecimento do curso de Mecânica Diesel para melhorar seu trabalho no campo.  “Em

casa, tenho motor bomba, roçadeira e medidor de mandioca que eu uso para produzir farinha, frutas e hortaliças. Com esse curso, tenho certeza que vou aprimorar meus conhecimentos e aplicar muitas coisas meu dia-dia, melhorando a minha produção. A gente, quando tem conhecimento, faz com que tudo dê certo”, afirma a agricultora.

(Diário do Pará, 23/09/2008)


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