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plataforma P-53 petrobras
2008-09-22

A possibilidade de saída da plataforma P-53 do Porto do Rio Grande neste final de semana foi descartada sexta-feira pela Petrobras. De acordo com o gerente de construção e integração da plataforma P-53, Edmilson Medeiros, da Petrobras, a data de partida da unidade será definida na próxima segunda-feira, em reunião com os órgãos e instituições envolvidas. A decisão irá depender de questões burocráticas e das condições climáticas. Na madrugada deste sábado, 20, a plataforma será desatracada para realização dos testes de inclinação, a serem realizados em frente ao cais da área industrial da Quip S/A, empresa responsável pela construção e integração dos módulos da P-53.

Os testes deverão ter duração de seis horas. O resultado será submetido à avaliação da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, com sede em Rio Grande. Finalizados os testes de inclinação, a plataforma será atracada novamente e ficará aguardando a decisão sobre sua partida para o Campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos, onde será instalada. A remoção dos cabos aéreos da linha de transmissão de energia elétrica para São José do Norte, que atravessa o canal de acesso ao porto rio-grandino, deve ser concluída neste sábado, até o meio-dia.

De acordo com a engenheira Monalisa Braga, da empresa HotLine, de quarta-feira até sexta foram retirados três dos quatro cabos aéreos. Sábado será removido o último. A retirada dos cabos aéreos se faz necessária para a passagem da P-53 no canal do porto rio-grandino, uma vez que sua altura é superior à da linha de transmissão (instalada a 69 metros da linha d'água). Em seu ponto mais alto - torre do "flare", a unidade está com 124 metros de altura. Desde a noite de terça-feira, o município de São José do Norte está sendo abastecido por três grupos de geradores. Após a saída da P-53, a linha de transmissão será recomposta, mas com novos cabos aéreos.

Operação de saída
A operação de saída da plataforma exigirá a mobilização de nove rebocadores portuários e mais seis de reserva para a movimentação da plataforma desde o Porto Novo até 15 milhas da costa, onde está o primeiro par de bóias. A partir daí, haverá a troca dos rebocadores portuários por dois rebocadores oceânicos que conduzirão a plataforma até o Campo de Marlim Leste, devendo o deslocamento levar de seis a 10 dias. A operação também contará com cinco rebocadores reservas. No Campo de Marlim Leste, a P-53 ficará instalada a 120 quilômetros da costa, numa lâmina d'água de 1.080 metros de profundidade.

Trata-se de uma plataforma do tipo FPU (Unidade de Produção Flutuante), que terá capacidade de produção e tratamento de 180 mil barris de petróleo por dia, além de 6 milhões de metros cúbicos de gás. Também terá capacidade de geração elétrica de 92MW e de injeção de 245 mil barris de água por dia. Ela deverá entrar em operação até o final do ano. Sua tripulação será de 240 homens. Conforme a Petrobras, essa plataforma marca uma nova conquista da indústria naval brasileira, pois 75% de seu conteúdo foram bens e serviços fornecidos pela indústria nacional. Sua construção gerou em torno de 4 mil empregos diretos e 12 mil indiretos.

(Por Carmem Ziebell, Jornal Agora, 21/09/2008)


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