Uma cidade líder em desenvolvimento sustentável. É isso que planeja para Santa Cruz do Sul o Mapa Estratégico (abaixo), apresentado à comunidade na noite de ontem, no Teatro do Colégio Mauá. O documento, fruto do Projeto Santa Cruz Novos Rumos, é resultado do seminário estratégico realizado em abril, com a participação de mais de 300 pessoas; das entrevistas com 192 líderes locais e da consulta à população.
No total foram coletadas mais de 11 mil opiniões sobre as questões prioritárias para o desenvolvimento do município. De acordo com o executivo do projeto, Carlos Esau, o mapa está ancorado em cinco pilares. “Ele propõe iniciativas que beneficiem a sociedade por meio dos diferenciais competitivos, vetores de crescimento, infra-estrutura e eixos de sustentabilidade”, destaca.
O mapa sugere que o desenvolvimento estratégico para os próximos 20 anos, focado na sociedade, esteja alicerçado no crescimento econômico, no bem-estar social e no equilíbrio ambiental. Para alcançar esses objetivos, serão utilizados diferenciais competitivos, baseados no modelo de empreendedorismo, referência em capital humano e a busca constante do bem comum.
Já os vetores de crescimento propõem a diversificação econômica – por meio do estímulo ao desenvolvimento de pólos de diversificação econômica, por exemplo –; o desenvolvimento municipal (como o desenvolvimento de segmentos industriais, programas de incentivo e interação entre poder público e iniciativa privada) e o agronegócio (por meio do fomento e incentivo para o desenvolvimento da agroindústria, diversificação, programas de apoio, associativismo e incentivo à produção de pequenos animais).
Também está inserido o item gestão pública, que sugere assegurar a modernização, qualidade, produtividade e transparência, além de identificar e elaborar projetos para a captação de recursos, bem como o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à inclusão social e econômica.
Infra-Estrutura
Com relação à infra-estrutura para o pleno desenvolvimento socioeconômico de Santa Cruz, o documento prevê a discussão sobre a implementação de saneamento básico e a estruturação de um Plano de Desenvolvimento Urbano que permitam que o crescimento aconteça de modo planejado e organizado. “A obtenção de logística também será um dos pontos essenciais”, acrescenta Esau.
(Gazeta do Sul, 19/09/2008)